Toca mp3, camera 1.3 mpx, rádio fm, acesso a rede sociais, despertador, relógio mundial, teclado qwert, quatro chips, desbloqueado, jogos, digital, gps.... dentre tantas outras utlidades que muitas vezes a gente nem sabe pra que, pelo menos eu não sei.
Uma ligação aqui. Outra ali. Coloca o celular na estante, no bolso, na
bolsa... Na rua escuta aquele sonzinho bom enquanto caminha. Oba! o telefone celular é mesmo muito útil.
Mas o que muita gente não sabe, é que o celular é uma fonte de vírus, bactérias e fungos. Por exemplo, você pode pegar uma gripe ao manusear o aparelho com as mãos sujas depois de entrar em contato com o vírus. O mesmo pode ocorrer com as bactérias. Você pode adquirir uma inflamação nos ouvidos, ao atender uma ligação. entre outras coisas. Ou pegar uma micose interdigital como a frieira.
Vamos saber um pouco mais.
Aparelhos celulares são esconderijos perfeitos para fungos e bactérias
Todo
mundo usa, mas poucas pessoas limpam o aparelho; por isso, o local é
ideal para proliferação de microorganismos que podem causar diarreia,
micoses e até infecções.
É difícil encontrar alguém que não tenha um celular. O que quase ninguém
desconfia é que o aparelhinho tão cobiçado pode ser também um
esconderijo perfeito para bactérias e fungos - inimigos invisíveis que
podem causar uma série de problemas à saúde.
De acordo com o professor do Departamento de Micologia da UFPE , Armando Marsden,
os microorganismos das mãos passam para o celular e, dificilmente, as
pessoas limpam seus aparelhos. “No caso dos fungos, podem causar as
micoses. Nos casos das bactérias causam as infecções bacterianas. Já vi
um trabalho onde já foram detectados até coliformes fecais em
superfícies de celulares. Isso é um perigo muito grande”, alerta.
A
equipe de reportagem acompanhou o pesquisador e especialista em fungos
ao Mercado de Casa Amarela, para conferir a sujeira e o nível de
contaminação dos celulares. O vendedor de inhame Diogo Ribeiro da
Silva, de 18 anos, é um dos voluntários. Ele tem dois celulares - cada
um mais cheio de poeira do que o outro. E admite: “Não limpo, não. Pego,
uso, pronto”.
A
outra voluntária é a vendedora Lena Ferreira, que trabalha numa
óptica. Ela também confessa que não limpa seu celular e nunca pensou
nisso. Segundo Armando Marsden, as bactérias ficam alojadas mais nas
teclas, onde as pessoas põem o dedo. “Às vezes, também ficam nas
paredes, onde o suor da mão faz uma camada gordurosa. Aí as bactérias e
fungos podem aderir”, explica.
O
material coletado foi levado para o laboratório de Micologia Médica, do
Centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Pernambuco.
Com a ajuda de microscópios, os pesquisadores podem identificar os
fungos e as bactérias que não dá pra ver a olho nu. O resultado foi a
maior sujeira.
Os
exames mais detalhados mostraram que os celulares do Diogo e da Lena
estavam infestados de fungos e bactérias. No caso do Diogo, além dos
fungos, o que mais chamou a atenção foram as duas bactérias presentes
nos coliformes fecais e que podem causar diarreia: Entrobacter sp e
Escherichia coli. “Tanto a pessoa que está manuseando como outra pessoa
que está em contato pode transmitir bactérias, vírus, etc”, diz o
especialista.
No
celular da Lena também foram encontrados dois tipos de fungos -
Aspergillus sp e Cladosporium sp - e uma bactéria, a Corynebacterium
sp. “Tem os bacilos difteróides que podem provocar difteria, uma
infecção bacteriana.... Em adulto é mais raro, mas em criança é muito
perigoso”, diz.
Alguns
hábitos podem reduzir consideravelmente o risco de contaminação, como
evitar emprestar celular, não levá-lo para o banheiro, nem colocá-lo na
mesa durante as refeições: “Deve haver uma educação maior no manuseio do
celular. O ideal seria passar um pano úmido e depois um mais seco,
todos os dias, para evitar a contaminação”.
Eu vi em outros sites que é bom passar um pano com álcool, ou detergente, mas com cuidado pra não entrar água dentro do aparelho!
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