Belas lembranças meu peito povoam
Trazem-me aqueles tempos de aurora
Onde tudo que eu queria era possível
Encontro o infinito quando sei que é infindável
Eu te encontrei e ninguém jamais duvidaria
Perdi teus olhos para mim, hoje é quase nada
Resido entre a solidão e saudade corroendo as etapas
Amor meu, já não existem aquelas estações
Restamos eu e o frio amargo de uma procura
Diga-me onde encontra-se a paz neste silêncio absurdo
Eu aguardo a noite fechar tudo que ainda sobrou
E ainda verei você chegar livre de qualquer lado da rua
Nossas palavras serão leveza e cada passo nos trará segurança
Saberemos onde chegar, amaremos ainda mais, pois jamais esqueceremos
Estarei exatamente aqui sorrindo a qualquer horizonte, suavemente
Ana Maria Vieira
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