Anoitece, as ruas são tomadas pelo vento e uma leve tempestade
Sorrio e deixo o tempo passar entre palavras desconexas e solos férteis
Vou criando diversos cenários e coisas e falas
Driblando os horrores e amando a solidão dia após dia
E os dias se renovam eu sigo com os cálculos benditos
Sigo imaginando você em outras formas
Eu calo um desejo e alimento as pedras
Será que me ouvem quando falo?
Desejo uma chance entre os polos do meu ser
Deito minha loucura num pequeno comprimido
Minha alma é liberta e voa longe
Incompreendido sou, mas meu silêncio ainda é a sua melhor resposta
Vamos logo fugir, libertar-se e ir tão longe quanto os ventos
Deitar-se, será que o amor existe ou tudo é um jogo?
Bem, vamos...
Ana Maria Vieira
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