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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Abismo

As horas se passam cada vez mais lentas, desacompanhadas
O barulho da chuva e do vento convidam-me a fechar os olhos
Mas, quando os fecho todos os sonhos tornam-se um
Como se em cada gota, tua imagem amanhecesse

Os dias me trazem os pássaros livres e cantam o meu silêncio
Calmaria nos caminhos, meu passos num novo ritmo
Penso então, que você talvez pudesse apenas...
Sonhe comigo, assim como te pertencem os meus inconstantes sonhos

Os anos transformam-se em séculos intermináveis, arrastam-se
São tantos universos, um mundo de seleções e desculpas...
Acendam-se as luzes do meu imaginário profundo, ou devo apagar?
Olhando os céus assim, não me acho tão mal julgado por te ver

Enfim, se vai mais um segundo, talvez eu nunca mais volte
Pense em mim, pelo menos por um pequeno momento
Recorda-me como a suave brisa te toca o rosto
O tempo não quer te levar, então, logo terei que entregar-te ao longe...

Ana Maria

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