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domingo, 16 de junho de 2013

Sobre tempos e tempos

Fale-me por onde andou, conte-me dos seus caminhos
O tempo tem sido restrito e confuso nos meus sonhos solitários
Jamais saberei ao te encontrar se um dia te verei de novo
Mas, Deus não vai me condenar por te amar assim

Eu vejo a cidade tão iluminada e te imagino por aí
Com seu jeito bom, as palavras suaves, as mãos dadas
Vem de lá a moça que te viu e me contou de teu amor
Mas, Deus não vai me condenar por te querer assim

A lua reina no céu com sua coroa majestosa de estrelas
Ainda me lembro da sua quase promessa de nós dois
Saio à toa por aí inventando novas saudades e sorrisos
Mas, Deus não vai me condenar por te esperar assim

Todas as luzes desaparecem e de repente uma aflição
Quanto tempo ainda vai durar esta estação tão fria
Estou seguindo o silêncio quero encontrar a paz morar nela
Mas, Deus não vai me condenar por te amar assim

Ana Maria Vieira

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