Eu espero, sei que ainda vai acontecer, iluminar, chegar
A dor que aflige o meu sangue há de bastar por um dia mais
Logo ali, a rua deserta, mais segura que a minha visão
Os gritos de horror que emite o meu ser, jamais serão ouvidos
Tão distante, tão forte, toma-me e leva-me ao mais impossível
Minha mente passeia entre lembranças e sonhos já nem sei...
A realidade misturada aos meus anseios querem ser verdade
Eu caio, tento silenciar, e não posso ouvir, quero sair, liberdade ao interior
Onde será que verei a realidade ser a verdade que eu preciso?
Perdido entre os meus desejos, onde, onde, onde?
A luz que acompanhava, hoje nem mais um raio, nada sobrou...
De tudo que poderia ser, nada, nada, nada já não posso ver, não posso ser, nada...
Ana Maria
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