Powered By Blogger

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Sentido Sem Nome

Um dia pude ver, mas nada se viu, nem se ouviu
Ao olhar o arco-íris, cores nunca vistas, você pôde ver?
Não, você olhava em outra direção, tão longe de mim
Meu olhar, agora, colorido contemplava o lindo horizonte

As palavras sempre me fogem, quando eu preciso dizer
Me perco, caindo entre as estrelas perdidas que criei
O que foi beleza e sonho se foi e não vai renascer
Me diga porque, porque você se foi e não levou...

A maldita saudade me traz a lembrança tudo de você
Os sonhos infindáveis que me acompanham todos os dias
A tua voz que ecoa em meus ouvidos perturbando-me o sangue
Essa dor que insiste em me procurar, antiga confusão que não cessa

Eu sou forte, mas ainda não sou inabalável
Não pense que eu não tento, dia após dia parece pouco
Sei que na verdade não importa tanto como você diz
"Faça alguma coisa! Faça alguma coisa! essa é a voz do meu ser
Mas continuo olhando, eu não sei o que fazer, não sei, não sei

Você é feliz com tudo o que tem, como tem que ser
Mas porque parei no tempo, nunca será justo
Os cortes sangram um pouco mais a cada dia
Eu finjo não ver, penso que não sinto, mas assombrado sou por tua imagem

É tudo tão estranho que é um sentido sem nome
A alegria que me causa vem da dor dessa perda
Como pode ser assim, essa tempestade devasta tudo
Sorrio pra afastar o medo de não poder esquecer

Estou cansada de procurar-te em qualquer lugar
Assim sem rumo, segue em meu peito esse, o qual chamo de amor
E a vida vai procurando o rumo, querendo me encontrar
Eu vou por aí a qualquer hora, em qualquer momento, vou...

Ana Maria

Nenhum comentário:

Postar um comentário