Deixe-me cantar, deixe-me gritar nas esquinas de cada rua que eu passar
Toda revolta que está presa na garganta, o desigual que eu odeio, o nada que me mata
Quero denunciar a inocência roubada, a paz estrangulada, o dia que não passa
E Rasgar todo papel hipócrita, abrir mais os cortes que não saram, cortar as lembranças, despedaçar os malditos sonhos
Vou me despir das belezas que não servem, apagar as cores que não mudam
Quero quebrar todos os pratos e copos e alianças que nada representam
To cansada de esperar o que nunca chega, pra que esperar o que não vem?
Tudo o que sobra é o fim do que não começa, eu odeio isso!
Deixe-me usar as palavras que evito, hoje nada mais importa controlar, que vida é essa?
Por que o tempo não passa e mesmo assim, o dia se vai tão rápido de nada vale a luta?
Corro de um lado a outro dessa imensa e desmedida cidade nada que eu vejo me satisfaz
Qual é a verdadeira liberdade, onde está a verdadeira liberdade, onde estou? Onde...
Ana Maria
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