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sábado, 27 de novembro de 2010

A Solitária Nas Calles

Ando por aí, nestes caminhos tão apertados, tanta gente pra lá e pra cá
Apertado, sim, é meu coração que te leva onde quer que eu vá
Não é justo que eu siga, em minha mala, carregando tudo isto e muito mais
Que eu seja, apenas a solitária nas calles, esperando de você um jamais

Espero o dia raiar, tenho certeza que há de ser bem melhor, sim
E que uma vida inteira deve ser suficiente pra esquecer, vai ser assim
Mas eu seguro a onda, sorrio bem alto, que é pra tristeza ouvir
A saudade bate, bate, contudo nunca poderá me fazer cair

Já te perdi, eu sei, essa é a vida, tenho que me conformar
Ah! Agora teu lar encontra-se em outros braços a amar
E de lembranças não dá pra viver, como foi que isso aconteceu?
Quando ela te ganhou, senti a adaga da vida golpear-me o peito, mas o amor sobreviveu

No entanto, ele é mais forte que a vida, mais duro que a morte
Não dá pra fugir, encontrá-lo é pura sorte
E o que farei agora? Se esquecer não posso, se amar é tão difícil
Quantos versos terei que escrever, pra que eu possa me convencer? Não é fácil

Não é fácil, meu bem, não é e nunca será, essa saudade não quer me deixar
Os dias nada mais são que emoções, vão passar
Quem sabe um dia conhecerei o amor de verdade
Pena que você se foi, nem me deu chance, nem me deu uma chance

Ana Maria

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