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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Refúgio

Meu coração amanheceu hoje mais calado, mais sozinho
Abro a porta e observo bem todas as redondezas
O vento agora é brisa, de todas a mais suave possível
Na mente, recordações passeiam incessantemente, me confundem

Os relógios me golpeiam com seus segundos amargurantes
São tão solitários quanto eu a esperar o que não há de chegar
De que me adianta esperar? Pra que sentir a mesma coisa?
Não posso salvar-me, nem esconder-me não há lugar seguro

Me encontro em frente a tua porta, permanece fechada
Não há ninguém em casa pra me atender, me dar refúgio
O sol está tão quente e a chuva que forte cai me consomem
Tento te chamar, mas você mal pode me ouvir, quase não responde

O silêncio reina entre nós e um abismo tão grande nos separa
Me vejo em ilusões por mim criadas, saída pra viver melhor
Te vejo em sonhos, conforto pra minha alma cansada seguir
Será que existe cura pra esta saudade que me abraça?

Ana Maria

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