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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Sim, Um Dia Se Vai

Um amor que veio, amores que se foram, mundo imperfeito
Voam mais que uma borboleta a procura de jardins, fogem do meu peito
Acho que não nasci pra isso, não tenho essa sorte, nunca acho esse norte
Mas ainda bem que aprendi como posso ser mais forte

Meu amor, tão bem cuidei, reguei assim como se faz pra uma planta crescer
Nada disso impediu a ida, a despedida e o adeus e o simples fato de morrer
Amanhã é outro dia após dia, outro dia, hoje é aquilo que se vai rapidamente
Esse que chamam amor eu nunca pude viver diariamente, sinceramente

Meu amor não há mais chance de paixão nem dor
Nunca vivi essa hstória de mãos dadas, coisas de amor
O que me restou, um coração incapacitado, estéril
Como se toda terra que nele existe seja agora infértil

O que fazer então, se os amores se vão e eu fico sempre aqui?... esperando as minhas...
Pra que chorar, se as lágrimas mais solitárias que eu, de meus olhos correm sozinhas?
Pra que esperar se descrente já estou que um dia, no meu peito vai nascer?
A mim já tornou-se impossível de no próximo sol acontecer...

É minha vida é sempre assim, chega a noite, tudo passa e é o fim...
Vou lá ver, tantos paraísos criei, posso de um deles desfrutar enfim
Isso não é pra mim, prefiro estar no silêncio das emoções antigas e ter caneta e papel
Não quero saber desse tal... um tal de amor que tanto falam, muito menos do seu mel.... que fel....

Ana Maria

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