Um dia abri todas as portas da minha casa
Permiti que você entrasse, festejando e brindando
Hoje vasculho na vastidão do mundo vestígios teus
Nunca o encontro, só ruas vazias e gente apressada
Mas eu não tenho tanta pressa em saber do fim
A vontade de ver teu sorriso, saber de você
A luz que me ilumina é a mesma que me castiga a pele
Mas tenho certeza que a incerteza é a certeza daquilo que não mudará
Olhos no futuro, agora deixo o presente libertar o passado
As palavras são macias, as dores acalmadas, os sorrisos nascem
Lembro, lembro bem daquilo que a mim é avassalador, sutil, sublime
A vida vez por sua vez, insiste em trazer-me você um pouco mais...
Ah! A fuga de meus pensamentos que já não podem esconder-se
São como as folhas de uma árvore não podem evitar a fúria da tempestade
Mas deliciam-se a sombra depois do calor intenso de um longo dia...
Assim eu continuo caminhando sempre por perto, redescobrindo, redecorando...
Ana Maria
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