Não importa se te amo, ou deixei de amar
Não importa se as rosas não deram seu precioso aroma
Não importa, se é apenas um velho passado
Não importa, se pra mim não houve sombra, nem descanso
Perdoei meu passado insensato, perdoei você e minhas lembranças
Perdoei, quando não sabia mais controlar a saudade
Perdoei, quando minhas lágrimas me impediam de respirar
Perdoei, quando eu nem sabia mais o que era perdão
Tive vontade de desaparecer, de esquecer
Tive vontade de te falar, de me esconder
Tive vontade de não saber de você nunca mais
Tive vontade de não sentir mais nada
Foi tudo tão rápido, tão viciante
Foi tudo tão escuro, tão sério
Foi tudo tão ruim e tão bom
Foi tudo tão perigoso, injusto
Me arrependo de ter falado
Me arrependo de não ter escutado
Me arrependo de ter tentado fazer dar certo
Me arrependo de ter pensado que ia dar certo
Nunca esqueço a tua imagem repentina, repartida
Nunca esqueço os teus olhos, claros olhos, teus olhos
Nunca esqueço o fogo que arde nos pensamentos
Nunca esqueço você, essa recordação repetitiva
Ana Maria
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