Brindo à casa
Brindo à vida
Meus amores
Minha família
Brindo à casa
Brindo à vida
Meus amores
Minha família
Atirei-me ao mar
Mar de gente
Onde eu mergulho
Sem receio
Mar de gente
Onde eu me sinto
Por inteiro
Eu acordo com uma ressaca guerra
Explode na cabeça
E me rendo
A um milagroso dia
Essa é a luz que eu preciso
Luz que ilumina a cria
E nos dá juízo
Essa é a luz que eu preciso
Luz que ilumina a cria
E nos dá juízo
Voltar com a maré
Sem se distrair
Tristeza e pesar
Sem se entregar
Mal, mal vai passar
Mal vou me abalar
Esperando verdades de criança
Um momento bom
Como lembrança
Voltar com a maré sem se distrair
Navegar é preciso
Se não a rotina te cansa
Tristeza e pesar sem se entregar
Interesses na Babilônia
Nevoeiro
Poços em chamas
Tiram proveito
Passa
É passageiro
Arte ainda se
Mostra primeiro
Uma onda segue
A outra assim o mar
Olha pro mundo
domingo, 31 de outubro de 2010
Música: Eu Sei Intérprete: Papas Na Língua
Eu sei, tudo pode acontecer
Eu sei, nosso amor não vai morrer
Vou pedir aos céus, você aqui comigo
Vou jogar no mar, flores pra te encontrar
Não sei porque você disse adeus
Guardei o beijo que você me deu
Vou pedir aos céus, você aqui comigo
Vou jogar no mar, flores pra te encontrar
You say good-bye, and I say hello
You say good-bye, and I say hello
Não sei porque você disse adeus
Guardei o beijo que você me deu
Vou pedir aos céus, você aqui comigo
Vou jogar no mar, flores pra te encontrar
You say good-bye, and I say hello
You say good-bye, and I say hello
Eu sei, nosso amor não vai morrer
Vou pedir aos céus, você aqui comigo
Vou jogar no mar, flores pra te encontrar
Não sei porque você disse adeus
Guardei o beijo que você me deu
Vou pedir aos céus, você aqui comigo
Vou jogar no mar, flores pra te encontrar
You say good-bye, and I say hello
You say good-bye, and I say hello
Não sei porque você disse adeus
Guardei o beijo que você me deu
Vou pedir aos céus, você aqui comigo
Vou jogar no mar, flores pra te encontrar
You say good-bye, and I say hello
You say good-bye, and I say hello
Sossegar
É meu bem parece que agora meu coração descansa... sua posição de não amar parece ser a mais feliz
Ele sossega em baixo das flutuantes folhas das infinitas árvores do meu caminhar, mais nada
Assim eu encontro o conforto, a paz, a luz, me encontro, me esclareço mesmo em meio a toda essa confusão
Tão contraditório que assim seja, toda mudança em mim gera uma nova solução e um novo obstáculo
Mas eu sei que você sabe bem quando escrevo pra você, sim e sabe exatamente onde guardar cada palavra
Eu sei devo ter falado tanto que já nem sei o que disse, minhas palavras passeiam na tua mente e na minha dançam
Mas nada que o tempo não leve ou deixe, então a cargo dele isso tudo ficará, creio que esse é o caminho
Meu amor já é hora de abandonar, mesmo que existam pensamentos a esse sossego vou me entregar
Ana Maria
Ele sossega em baixo das flutuantes folhas das infinitas árvores do meu caminhar, mais nada
Assim eu encontro o conforto, a paz, a luz, me encontro, me esclareço mesmo em meio a toda essa confusão
Tão contraditório que assim seja, toda mudança em mim gera uma nova solução e um novo obstáculo
Mas eu sei que você sabe bem quando escrevo pra você, sim e sabe exatamente onde guardar cada palavra
Eu sei devo ter falado tanto que já nem sei o que disse, minhas palavras passeiam na tua mente e na minha dançam
Mas nada que o tempo não leve ou deixe, então a cargo dele isso tudo ficará, creio que esse é o caminho
Meu amor já é hora de abandonar, mesmo que existam pensamentos a esse sossego vou me entregar
Ana Maria
sábado, 30 de outubro de 2010
Final Infeliz
Olhos fechados, joelhos dobrados, assim inicio minhas intercessões cotidianas
Peço a Deus não mais te enxergar, ainda que seja no escuro, nem no próximo minuto
Mas teimosas são as lembranças que me perseguem, onde quer que eu vá me dominam
Por qual motivo? Interrogo a mim mesma... Por que você não vai embora de mim?
São milhões de indagações indo e vindo na minha mente, sigo tentando entender a razão de tudo isto
O que mais me atordoa, me assusta é não conseguir esquecer e o esforço que faço debilita-me as emoções
Quanto mais eu tento, mas se fortalece e cresce, o que vou fazer agora? No entanto eu sei do desconhecido
Onde se deposita os amores perdidos e em que céu poderei abandonar esta estrela? Eu espero poder alcançar
Meu pequeno sonho, já não há remédio que me acalme, nem lugares seguros em que não estejas
Lugar onde eu possa me esconder de cada recordação, onde nenhum desejo me beije e emoções não me abracem
Oh sublime Deus! Me dê uma direção, essa é minha oração mais forte, dê-me um norte, me dê sorte
Estou tão cansada, da janelinha de minha casa vejo os relógios batendo cada segundo, me vejo cada vez mais longe
Então eu penso... Será que a distância era mesmo o que eu queria? Ah! Nem adianta mais saber, se foi, final infeliz
Meu Deus! encerrou-se mais um dia, minha luta de hoje já findou, agora os fantasmas me aparecem encenando-me ilusões, me envolvendo em tentações
Já não posso reagir, me proteger de você, me encontro então, totalmente vulnerável aos desejos impossíveis
Queria poder estar com você neste momento, esquecer de tudo que motivou esse inverno, ou quem sabe permanecer apenas no silêncio
Ana Maria
Peço a Deus não mais te enxergar, ainda que seja no escuro, nem no próximo minuto
Mas teimosas são as lembranças que me perseguem, onde quer que eu vá me dominam
Por qual motivo? Interrogo a mim mesma... Por que você não vai embora de mim?
São milhões de indagações indo e vindo na minha mente, sigo tentando entender a razão de tudo isto
O que mais me atordoa, me assusta é não conseguir esquecer e o esforço que faço debilita-me as emoções
Quanto mais eu tento, mas se fortalece e cresce, o que vou fazer agora? No entanto eu sei do desconhecido
Onde se deposita os amores perdidos e em que céu poderei abandonar esta estrela? Eu espero poder alcançar
Meu pequeno sonho, já não há remédio que me acalme, nem lugares seguros em que não estejas
Lugar onde eu possa me esconder de cada recordação, onde nenhum desejo me beije e emoções não me abracem
Oh sublime Deus! Me dê uma direção, essa é minha oração mais forte, dê-me um norte, me dê sorte
Estou tão cansada, da janelinha de minha casa vejo os relógios batendo cada segundo, me vejo cada vez mais longe
Então eu penso... Será que a distância era mesmo o que eu queria? Ah! Nem adianta mais saber, se foi, final infeliz
Meu Deus! encerrou-se mais um dia, minha luta de hoje já findou, agora os fantasmas me aparecem encenando-me ilusões, me envolvendo em tentações
Já não posso reagir, me proteger de você, me encontro então, totalmente vulnerável aos desejos impossíveis
Queria poder estar com você neste momento, esquecer de tudo que motivou esse inverno, ou quem sabe permanecer apenas no silêncio
Ana Maria
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Não me Enfeitiçam
Tanta coisa se passa em minha mente cada coisa!, que cada dia é como um grão
Logo, penso na minha vida, essa minha vida cheia de isso e isso talvez seja vão, melhor dizer não
Negar, apagar, ajustar, imaginar, calar, abandonar, usar, ligar, parar... realizar? E por que rejeitar?
Então, uma luz apenas não fui suficiente pra me fazer enxergar, depois de gastá-las ao máximo decidi ajeitar
Eu não vou mais acreditar como antes inda fazia, dar meus créditos e ficar com os débitos apenas
As palavras bonitas não me enfeitiçam, nem me embriagam, não me tragam, nem me consolam, dilemas e centenas
Eu quero mesmo é esquecer, sair pelas ruas, ouvir o som dos meus sonhos, a melodia de uma vida
E como antes já havia dito não desejo desejar estes tantos desejos desejados dia após dia eu quero uma despedida
E quem liga se eu não proferir as palavras mágicas que excedem o bem o mal e o que sobrar?
Acredito que não será você a atirar a primeira pedra quando eu te der as costas, ou você vai atirar?
Sei não melhor não confiar em você, no paraíso a cobra utilizou de todas a sua astúcia e alienou bem mais que um ou dois
Não quero promessas que não se cumpram, eu nem quero promessas, nem quero sonhos que deixam marcas no meu sangue, e depois?
Caio numa realidade tão exposta e viva que percorre a minha mente e não me deixa sentir as consequências de uma dor
E onde é que acho? Quem é que pode me vender um antídoto pra passado e pensamento, momento e resquícios de antigo amor?
E no que me tornei então? Estou tão indiferente aos olhos, aos sorrisos, as vozes me dizendo não, não me proíbam, não me acompanhem, não me toquem, não me julguem
E se eu não quiser te dar minha mão, o que é que tem? Me deixe ir, que o avião parte às dez, ao meu lado, no meu universo não cabe você, nem ninguém
Ana Maria
Logo, penso na minha vida, essa minha vida cheia de isso e isso talvez seja vão, melhor dizer não
Negar, apagar, ajustar, imaginar, calar, abandonar, usar, ligar, parar... realizar? E por que rejeitar?
Então, uma luz apenas não fui suficiente pra me fazer enxergar, depois de gastá-las ao máximo decidi ajeitar
Eu não vou mais acreditar como antes inda fazia, dar meus créditos e ficar com os débitos apenas
As palavras bonitas não me enfeitiçam, nem me embriagam, não me tragam, nem me consolam, dilemas e centenas
Eu quero mesmo é esquecer, sair pelas ruas, ouvir o som dos meus sonhos, a melodia de uma vida
E como antes já havia dito não desejo desejar estes tantos desejos desejados dia após dia eu quero uma despedida
E quem liga se eu não proferir as palavras mágicas que excedem o bem o mal e o que sobrar?
Acredito que não será você a atirar a primeira pedra quando eu te der as costas, ou você vai atirar?
Sei não melhor não confiar em você, no paraíso a cobra utilizou de todas a sua astúcia e alienou bem mais que um ou dois
Não quero promessas que não se cumpram, eu nem quero promessas, nem quero sonhos que deixam marcas no meu sangue, e depois?
Caio numa realidade tão exposta e viva que percorre a minha mente e não me deixa sentir as consequências de uma dor
E onde é que acho? Quem é que pode me vender um antídoto pra passado e pensamento, momento e resquícios de antigo amor?
E no que me tornei então? Estou tão indiferente aos olhos, aos sorrisos, as vozes me dizendo não, não me proíbam, não me acompanhem, não me toquem, não me julguem
E se eu não quiser te dar minha mão, o que é que tem? Me deixe ir, que o avião parte às dez, ao meu lado, no meu universo não cabe você, nem ninguém
Ana Maria
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Historiando (Episódio de hoje: Corações Partidos)
Aquele dia tão chuvoso era também o mais triste de seu vida. Anniel caminhava em direção a sua casa, mas parecia faltar-lhe a direção, o peito pesando, a mente perturbada, não podia esquecer as palavras, estava muito triste e decepcionada, não estava acreditando que tudo tinha acabado e não encontrava razão para o fim, tudo encontrava-se a cada momento mais escuro e frio, as lágrimas pareciam mais fortes que a chuva, sentia-se agora sozinha, apenas. Ela então, parou numa ponte próxima de sua casa e ficou obsevando a sua volta.
Deciciu então retornar a sua casa e só pensava em dormir e continuar a lamentar a dor de mais uma perda.
Assim que chegou logo encontrou sua mãe, tentou disfarçar, mas não conseguiu por muito tempo.
-Filha, aconteceu alguma coisa?
-Nada, mãe está tudo bem, só estou cansada, nada mais.
-Conheço você sei que aconteceu alguma coisa, sim.
Ela nada respondeu trocou de roupa e deitou-se.
-Anniel, filha se quiser ficar sozinha eu respeito, mas acredito que somos amigas e que conversar só ajuda.
-Me conte o que houve.
-Eu já disse que nada.
-Bem eu não vou insistir, mas hoje o Gabriel me ligou e contou que vocês terminaram, sei que é exatamente por isso que está assim.
Laura beijou-a e ao sair do quarto, ela a chamou e abraçou-a.
-Mãe! Oh mãe, eu tô tão triste. Eu amo o Gabriel e veja o que aconteceu, eu pensava que íamos casar, ter uma família, sermos felizes e teríamos a nossa casa, sonhei com o nosso casamento, o buquê de rosas, a festa... Tudo acabado mãe! O sonho acabou!
-Minha querida. A vida é assim. Você é tão jovem, ainda tem tanta coisa a aprender! Deixe-me te contar uma história...
-Eu tinha a mesma idade que você, não eu era mais nova um pouco, quando conheci o meu primeiro amor... Ah como eu o amava filha! Passamos um ano juntos ou mais já faz tanto tempo que eu nem sei direito, mas nunca o esqueci totalmente. Ele se chama Marcos.
-Cada vez que eu o via aumentava mais o que eu sentia. A felicidade me invadia quando eu estava ao lado dele, era tudo como um sonho bom. Infelizmente nós não chegamos a namorar, assim como você e o Gabriel, nunca tive a chance de saber como seria. Isso me frustrou muito. Ele era tudo que eu imaginava, que eu procurava, tudo o que eu queria, assim como eu sonhava. E os mesmos pensamentos que você teve eu também tive, pensei no casamento, no buquê, na casa, nos filhos, na família feliz, mas acabou querida.
-Nossa! Mãe e por que vocês se separaram?
-Ah minha querida depois de um tempo eu comecei a "cobrar" uma atitude da parte dele, eu queria mesmo era tentar construir ao lado dele o meu sonho. Ele sempre caía fora, então me afastei, continuei ainda mantendo contato, mas não o encontrei mais. E o que mais me doeu foi saber depois de um tempo, pouco depois de me dizer que não poderíamos namorar, eu soube que ele havia assumido um relacionamento. Ele nunca esclareceu direito o motivo, eu nunca o entendi, se falava tão bem de mim e que gostava de mim, qual o motivo pelo qual ele fugia, não se ele não gostava ou se tudo foi uma fantasia dele, ou se gostava e talvez eu não fosse o que ele procurava. Filha tantas vezes eu o culpei, me culpei enfim. Sofri muito minha filha, porém encontrei um pouco depois a solução, tive momentos de recaídas e superei todas. Hoje não o vejo e também não falo, mas tudo bem, hoje reconheço que a vida é assim, eu já perdoei a mim e a ele. Isso tudo vai passar, como pra mim também passou, contudo você precisará de força de vontade, pois não é fácil.
-Que chato mãe. E triste também. Eu tenho força de vontade, sim.
-Então vai vencer mais esta fase. Estou ao teu lado!
-Enxugue estas lágrimas e vamos em frente!
-Tá bem mãe vou tentar, sim.
-Vai conseguir querida. Filha eu quero te pedir uma coisa: Não faça como eu, que me fechei por tanto tempo para todo e qualquer relacionamento, perdi oportunidades de ser feliz. Respeite o seu tempo, o tempo da tua dor, no entanto não se feche totalmente, certo?
-O teu pai foi um grande homem. Foi aquele que eu procurei pra estar comigo e me aceitar exatamente do jeito que sou. Tenho certeza de que vai encontrar alguém, dê tempo ao tempo.
-Tá bem mãe, me sinto bem melhor agora.
-Vem cá filha me dê um abraço!
-Obrigada mãe por ser esta grande amiga, eu te amo!
-Eu também te amo muito querida!
Deciciu então retornar a sua casa e só pensava em dormir e continuar a lamentar a dor de mais uma perda.
Assim que chegou logo encontrou sua mãe, tentou disfarçar, mas não conseguiu por muito tempo.
-Filha, aconteceu alguma coisa?
-Nada, mãe está tudo bem, só estou cansada, nada mais.
-Conheço você sei que aconteceu alguma coisa, sim.
Ela nada respondeu trocou de roupa e deitou-se.
-Anniel, filha se quiser ficar sozinha eu respeito, mas acredito que somos amigas e que conversar só ajuda.
-Me conte o que houve.
-Eu já disse que nada.
-Bem eu não vou insistir, mas hoje o Gabriel me ligou e contou que vocês terminaram, sei que é exatamente por isso que está assim.
Laura beijou-a e ao sair do quarto, ela a chamou e abraçou-a.
-Mãe! Oh mãe, eu tô tão triste. Eu amo o Gabriel e veja o que aconteceu, eu pensava que íamos casar, ter uma família, sermos felizes e teríamos a nossa casa, sonhei com o nosso casamento, o buquê de rosas, a festa... Tudo acabado mãe! O sonho acabou!
-Minha querida. A vida é assim. Você é tão jovem, ainda tem tanta coisa a aprender! Deixe-me te contar uma história...
-Eu tinha a mesma idade que você, não eu era mais nova um pouco, quando conheci o meu primeiro amor... Ah como eu o amava filha! Passamos um ano juntos ou mais já faz tanto tempo que eu nem sei direito, mas nunca o esqueci totalmente. Ele se chama Marcos.
-Cada vez que eu o via aumentava mais o que eu sentia. A felicidade me invadia quando eu estava ao lado dele, era tudo como um sonho bom. Infelizmente nós não chegamos a namorar, assim como você e o Gabriel, nunca tive a chance de saber como seria. Isso me frustrou muito. Ele era tudo que eu imaginava, que eu procurava, tudo o que eu queria, assim como eu sonhava. E os mesmos pensamentos que você teve eu também tive, pensei no casamento, no buquê, na casa, nos filhos, na família feliz, mas acabou querida.
-Nossa! Mãe e por que vocês se separaram?
-Ah minha querida depois de um tempo eu comecei a "cobrar" uma atitude da parte dele, eu queria mesmo era tentar construir ao lado dele o meu sonho. Ele sempre caía fora, então me afastei, continuei ainda mantendo contato, mas não o encontrei mais. E o que mais me doeu foi saber depois de um tempo, pouco depois de me dizer que não poderíamos namorar, eu soube que ele havia assumido um relacionamento. Ele nunca esclareceu direito o motivo, eu nunca o entendi, se falava tão bem de mim e que gostava de mim, qual o motivo pelo qual ele fugia, não se ele não gostava ou se tudo foi uma fantasia dele, ou se gostava e talvez eu não fosse o que ele procurava. Filha tantas vezes eu o culpei, me culpei enfim. Sofri muito minha filha, porém encontrei um pouco depois a solução, tive momentos de recaídas e superei todas. Hoje não o vejo e também não falo, mas tudo bem, hoje reconheço que a vida é assim, eu já perdoei a mim e a ele. Isso tudo vai passar, como pra mim também passou, contudo você precisará de força de vontade, pois não é fácil.
-Que chato mãe. E triste também. Eu tenho força de vontade, sim.
-Então vai vencer mais esta fase. Estou ao teu lado!
-Enxugue estas lágrimas e vamos em frente!
-Tá bem mãe vou tentar, sim.
-Vai conseguir querida. Filha eu quero te pedir uma coisa: Não faça como eu, que me fechei por tanto tempo para todo e qualquer relacionamento, perdi oportunidades de ser feliz. Respeite o seu tempo, o tempo da tua dor, no entanto não se feche totalmente, certo?
-O teu pai foi um grande homem. Foi aquele que eu procurei pra estar comigo e me aceitar exatamente do jeito que sou. Tenho certeza de que vai encontrar alguém, dê tempo ao tempo.
-Tá bem mãe, me sinto bem melhor agora.
-Vem cá filha me dê um abraço!
-Obrigada mãe por ser esta grande amiga, eu te amo!
-Eu também te amo muito querida!
sábado, 23 de outubro de 2010
Contradições
Fim de tarde, o sol já partiu, nuvens escuras rodeando o céu parecem anunciar uma nova chuva
E assim como os pássaros sabem que é a hora de voltar pra casa, eu também sei, sim eu sei
O vento carrega-me as folhas secas que caem de minha alma, hoje secas, mas seus momentos um dia já foram verdes
A chuva antes anunciada já passou, como tudo um dia passa, mas deixa seus vestígios, se constrói, reconstrói, se destrói, passa
Toda a luz de um dia não pôde iluminar-me, meu coração é apenas consequência de uma vida, não é mais parte da causa
As catástrofes não me assustam tanto quanto àquelas realizadas pelos infelizes que pensam saber, mas nada sabem
Haverá neste mundo espaço para as mãos, as mentes, as palavras, as mentiras e verdades?
O que sobrará então, pra mim e pra você hoje: um pouco mais, um pouco menos, o mesmo ou nada?
Vai saber o que nos aguarda amanhã ou quem sabe daqui a um segundo
Talvez bem menos que um segundo e o mar tudo leva, a agonia, a vida, a água
Sinto meu corpo inteiro desequilibrar-se quando as pequenas ondas tocam-me os pés, mas não caio ainda
As lembranças passeiam em minha mente, como o lobo observa sua presa, tão frágil e se delicia esperando o momento certo de atacá-la
Tanta luta, revirados o quarto e os sentimentos, ainda falta alguma coisa, sei que falta, onde em mim se encontra essa falta?
Me conceda mais um dia pra que eu possa entender esse meu medo de deixar, de reiniciar, de procurar
Mas não é melhor que o dia me conceda então, uma porção a mais de mim?
Ou será que não, talvez não precise tanto de mim, nem de você, talvez precise tão somente não precisar
Ana Maria
E assim como os pássaros sabem que é a hora de voltar pra casa, eu também sei, sim eu sei
O vento carrega-me as folhas secas que caem de minha alma, hoje secas, mas seus momentos um dia já foram verdes
A chuva antes anunciada já passou, como tudo um dia passa, mas deixa seus vestígios, se constrói, reconstrói, se destrói, passa
Toda a luz de um dia não pôde iluminar-me, meu coração é apenas consequência de uma vida, não é mais parte da causa
As catástrofes não me assustam tanto quanto àquelas realizadas pelos infelizes que pensam saber, mas nada sabem
Haverá neste mundo espaço para as mãos, as mentes, as palavras, as mentiras e verdades?
O que sobrará então, pra mim e pra você hoje: um pouco mais, um pouco menos, o mesmo ou nada?
Vai saber o que nos aguarda amanhã ou quem sabe daqui a um segundo
Talvez bem menos que um segundo e o mar tudo leva, a agonia, a vida, a água
Sinto meu corpo inteiro desequilibrar-se quando as pequenas ondas tocam-me os pés, mas não caio ainda
As lembranças passeiam em minha mente, como o lobo observa sua presa, tão frágil e se delicia esperando o momento certo de atacá-la
Tanta luta, revirados o quarto e os sentimentos, ainda falta alguma coisa, sei que falta, onde em mim se encontra essa falta?
Me conceda mais um dia pra que eu possa entender esse meu medo de deixar, de reiniciar, de procurar
Mas não é melhor que o dia me conceda então, uma porção a mais de mim?
Ou será que não, talvez não precise tanto de mim, nem de você, talvez precise tão somente não precisar
Ana Maria
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Uma de minhas Paixões
Bem, hoje quero falar um pouco sobre uma de minhas paixões: Escrever. Que eu gosto de escrever todo mundo que já passou por aqui e que me conhece sabe. A emoção que tenho quando escrevo pode se comparar a mesma que os cantores, pintores, escultores, dançarinos, entre outros sentem ao realizar seu trabalho ou sua obra.
Essa minha paixão iniciou-se com a leitura, no ensino fundamental, o professor de português distribuía uns livros e pedia que a gente fizesse um resumo depois. Eu fazia questão de ler até o final, daí então, não parei mais, os anos foram passando e chegando ao ensino médio eu ia a biblioteca do SESC, (já que a biblioteca da escola era meio fraca e passava a a maior parte do tempo fechada). Eu locava uns livros e os "comia" mesmo, geralmente em três dias eu lia um livro inteiro.
Me lembro bem como até hoje acontece comigo eu viajava na leitura, entrava no enredo da história, imaginava cada detalhe, cada personagem...
Simplesmente muito bom. Depois comecei a ler os livros de poesias, amei. Então, acredito que as minhas inspirações começaram a surgir aos meus 16 anos, quando escrevi umas poucas coisas, aos 17, também escrevi um pouco, mas aos 18, é que comecei a escrever mais. Muito boa a sensação que eu sinto quando escrevo é inexplicável, excelente, me transporta a outros lugares eu imagino cada detalhe do que escrevo, assim como acontece nas minhas leituras, por isso nunca paro é como se fosse um combustível pra minha vida, me alivia e as minhas inspirações são muitas.
Recentemente escrevi um livro(Claire, Rosas e Espinhos), nem sei quantas páginas tem, mas tem muitas, trabalhei neste durante uns dois anos eu acho. Eu gostei de criar os personagens, as situações, os lugares, enfim tudo.
Admiro os escritores e escritoras brasileiros e alguns estrangeiros também, entre eles Manuel Bandeira, Clarisse Lispector, entre outros.
Mas nunca me espelhei em nenhum deles, nem segui um estilo literário, apenas escrevi o que se passava na minha mente, digamos que seja um estilo próprio, sem regras.
Aqui eu sempre vou colocar as coisas que escrevo, espero que minhas palavras sejam agradáveis a todos os leitores que passam por aqui.
"Feliz estarei enquanto eu tiver a mão caneta e papel, que é pra colocar essa minha vida em forma de letras e rimas"
Essa minha paixão iniciou-se com a leitura, no ensino fundamental, o professor de português distribuía uns livros e pedia que a gente fizesse um resumo depois. Eu fazia questão de ler até o final, daí então, não parei mais, os anos foram passando e chegando ao ensino médio eu ia a biblioteca do SESC, (já que a biblioteca da escola era meio fraca e passava a a maior parte do tempo fechada). Eu locava uns livros e os "comia" mesmo, geralmente em três dias eu lia um livro inteiro.
Me lembro bem como até hoje acontece comigo eu viajava na leitura, entrava no enredo da história, imaginava cada detalhe, cada personagem...
Simplesmente muito bom. Depois comecei a ler os livros de poesias, amei. Então, acredito que as minhas inspirações começaram a surgir aos meus 16 anos, quando escrevi umas poucas coisas, aos 17, também escrevi um pouco, mas aos 18, é que comecei a escrever mais. Muito boa a sensação que eu sinto quando escrevo é inexplicável, excelente, me transporta a outros lugares eu imagino cada detalhe do que escrevo, assim como acontece nas minhas leituras, por isso nunca paro é como se fosse um combustível pra minha vida, me alivia e as minhas inspirações são muitas.
Recentemente escrevi um livro(Claire, Rosas e Espinhos), nem sei quantas páginas tem, mas tem muitas, trabalhei neste durante uns dois anos eu acho. Eu gostei de criar os personagens, as situações, os lugares, enfim tudo.
Admiro os escritores e escritoras brasileiros e alguns estrangeiros também, entre eles Manuel Bandeira, Clarisse Lispector, entre outros.
Mas nunca me espelhei em nenhum deles, nem segui um estilo literário, apenas escrevi o que se passava na minha mente, digamos que seja um estilo próprio, sem regras.
Aqui eu sempre vou colocar as coisas que escrevo, espero que minhas palavras sejam agradáveis a todos os leitores que passam por aqui.
"Feliz estarei enquanto eu tiver a mão caneta e papel, que é pra colocar essa minha vida em forma de letras e rimas"
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Partida
Não sei porque você partiu
Se foi assim sem me avisar
Nem se quer me ascenou
Um último gesto de adeus
Natural sentir tua falta
Impossível é controlar minhas lágrimas
Dos meus olhos a cair
A cada momento que lembro de ti
Por um momento
Fez meu coração parar
Sabendo eu que nunca mais irás voltar
Eu sei não valeria a pena me levar
Tu levaste meus sonhos, minha vida
E mesmo sabendo que eu te amava tu fostes
Me deixando a lamentar tua partida
Meu amor por ti
Era sentimento perfeito, infinito, forte e verdadeiro
Mas dele só me restaram as lembranças
Ainda lembro com saudades
Dos nossos momentos
De sorrisos e intrigas
Todos eternizados em meus pensamentos
Amado meu
Porque nunca crestes no que eu dizia?
Fostes ouvir justamente a voz sombria da noite
Que segue solitária e triste
Mas se eu a ti nunca terei
E para sempre fostes
Que então, eternas sejam
Cada uma das minhas recordações
Ana Maria
Se foi assim sem me avisar
Nem se quer me ascenou
Um último gesto de adeus
Natural sentir tua falta
Impossível é controlar minhas lágrimas
Dos meus olhos a cair
A cada momento que lembro de ti
Por um momento
Fez meu coração parar
Sabendo eu que nunca mais irás voltar
Eu sei não valeria a pena me levar
Tu levaste meus sonhos, minha vida
E mesmo sabendo que eu te amava tu fostes
Me deixando a lamentar tua partida
Meu amor por ti
Era sentimento perfeito, infinito, forte e verdadeiro
Mas dele só me restaram as lembranças
Ainda lembro com saudades
Dos nossos momentos
De sorrisos e intrigas
Todos eternizados em meus pensamentos
Amado meu
Porque nunca crestes no que eu dizia?
Fostes ouvir justamente a voz sombria da noite
Que segue solitária e triste
Mas se eu a ti nunca terei
E para sempre fostes
Que então, eternas sejam
Cada uma das minhas recordações
Ana Maria
Meu Novo Rumo
Eu sempre estou sonhando Mesmo de olhos bem abertos...
Meus pensamentos são sempre confusos assim como as minhas atitudes, oh atitudes insanas!
Eu quero refazer o meu presente no futuro que me espera amanhã...
E do passado, deste só quero o que for bom...
Vou partir agora! Me aguarda o pôr-do-sol...
São muitas rosas para colher...
Deixarei uma especialmente para você...
Se de mim sentires saudades... Tome-a como lembrança minha...
Na bagagem só levo as boas recordações...
Eu vou para muito longe bem além do horizonte...
Distante o bastante pra suportar...
É melhor que não saibas onde estarei...
Talvez nunca tenhas compreendido as loucuras que fiz...
Nossos caminhos na verdade nunca se cruzaram...
Eu talvez não tenha entendido o que teus olhos me diziam...
Talvez não compreenda você...
É melhor eu ir embora de uma vez
Antes que as emoções me dominem e me façam lamentar...
Não vou dizer adeus novamente prefiro que o tempo se encarregue...
Tu és forte, sei que irás superar...
O encerramento é a melhor parte da peça porque termina com aplausos...
Perdão se eu não fui quem você procurava...
Não sofras porque eu estando longe ou perto sempre lembrarei de ti...
A ti deixo esta mensagem:
"Que ao passar do tempo tenhas sempre boas recordações na memória e boas lições de vida no teu caminho"
Ana Maria
Meus pensamentos são sempre confusos assim como as minhas atitudes, oh atitudes insanas!
Eu quero refazer o meu presente no futuro que me espera amanhã...
E do passado, deste só quero o que for bom...
Vou partir agora! Me aguarda o pôr-do-sol...
São muitas rosas para colher...
Deixarei uma especialmente para você...
Se de mim sentires saudades... Tome-a como lembrança minha...
Na bagagem só levo as boas recordações...
Eu vou para muito longe bem além do horizonte...
Distante o bastante pra suportar...
É melhor que não saibas onde estarei...
Talvez nunca tenhas compreendido as loucuras que fiz...
Nossos caminhos na verdade nunca se cruzaram...
Eu talvez não tenha entendido o que teus olhos me diziam...
Talvez não compreenda você...
É melhor eu ir embora de uma vez
Antes que as emoções me dominem e me façam lamentar...
Não vou dizer adeus novamente prefiro que o tempo se encarregue...
Tu és forte, sei que irás superar...
O encerramento é a melhor parte da peça porque termina com aplausos...
Perdão se eu não fui quem você procurava...
Não sofras porque eu estando longe ou perto sempre lembrarei de ti...
A ti deixo esta mensagem:
"Que ao passar do tempo tenhas sempre boas recordações na memória e boas lições de vida no teu caminho"
Ana Maria
I Still Need You
You are confusion never stops in my life, in my dreams, in my thoughts
I can´t live with that, my heart is aways tight, shaken, is still difficult!
Please my darling no flee, save me my love, save me of myself!
I can´t forget, leave, what i make now? No exist solution, no exist
You are confusion in my mind, in my road, in my eyes
How to break away? When will pass? My day will come i know
Please let me go, let me disappear forever, never return
Read me my love, is not difficult to decipher my codes
You are confusion never stops in my arms, in my room, in my words
My light, the thirst that burns me every second, this thirst for you
But anyway i´ll, want to fly so far, forgive me if i´m not back, baby
Take me with you onde day this the world that seduces me all the time
I know that you won´t follow me, so i will leave, far, far, far
So i will leave this wind carry me, maybe soon there or far away
I can still be yours, or tell me at once do not wonder of me, or my crazy stories
Please do something for me today, give me a little about yourself
Love me even for one day, i do not want to now the impossibilities
Why you need so what´s wrong with me? Please get me out of this river so deep
But i can not cry anymore if you do not return, all tears fall from my face to the unfertilized land
I need peace i wish to desappear even if not with you, i love you forever and it won´t change
Ana Maria
I can´t live with that, my heart is aways tight, shaken, is still difficult!
Please my darling no flee, save me my love, save me of myself!
I can´t forget, leave, what i make now? No exist solution, no exist
You are confusion in my mind, in my road, in my eyes
How to break away? When will pass? My day will come i know
Please let me go, let me disappear forever, never return
Read me my love, is not difficult to decipher my codes
You are confusion never stops in my arms, in my room, in my words
My light, the thirst that burns me every second, this thirst for you
But anyway i´ll, want to fly so far, forgive me if i´m not back, baby
Take me with you onde day this the world that seduces me all the time
I know that you won´t follow me, so i will leave, far, far, far
So i will leave this wind carry me, maybe soon there or far away
I can still be yours, or tell me at once do not wonder of me, or my crazy stories
Please do something for me today, give me a little about yourself
Love me even for one day, i do not want to now the impossibilities
Why you need so what´s wrong with me? Please get me out of this river so deep
But i can not cry anymore if you do not return, all tears fall from my face to the unfertilized land
I need peace i wish to desappear even if not with you, i love you forever and it won´t change
Ana Maria
domingo, 17 de outubro de 2010
sábado, 16 de outubro de 2010
¿Y Ahora?
¿Dime ahora cómo puedo olvidarte de mis pensamientos?
¿Dime cómo,cómo yo hago para contigo no más tener sueños?
¿Dime dónde me voy para que tus recordaciones no vengan conmigo?
¿Lo que haré yo? El tiempo no me hace dejar...
Y este és lo mismo tiempo que si pasa cada dia más rápido... y yo...
Y vive en mi, vivo a desearte, no vivo en ti, entonces, dime cómo...
Ya busqué tantos caminos, más siempre al final tu allá estás...
No piense que no estoy luchando, pues en este mundo no existe una persona que luche más que yo...
Mi amor no existe tan gran deseo en mi vida, no existe...
En mis brazos, tus abrazos aún puedo sentir después de tanto tiempo...
¿Que hago yo para olvidarte? Necesito olvidarte luego o contigo quedarme, pues ya no puedo...
Tu distáncia ya no aguanto más... Mis ojos no puedo cerrar sin que tu imagen yo vea, así tan perto, tan viva...
En mi corazón sangra un rio de mi dolor, de mi ilusión...
Si refúgio no encuentro nas recordaciones del pasado, entonces te imagino, te tengo, solamente pensamientos...
Mi fantasía nadie puede quitar, ¿Usted és parte de mi locura, o de mi salud?
No sei... ¿Hasta cuándo viveré así? No puedo más saber, no quiero comprender, nada quiero...
Ana Maria
¿Dime cómo,cómo yo hago para contigo no más tener sueños?
¿Dime dónde me voy para que tus recordaciones no vengan conmigo?
¿Lo que haré yo? El tiempo no me hace dejar...
Y este és lo mismo tiempo que si pasa cada dia más rápido... y yo...
Y vive en mi, vivo a desearte, no vivo en ti, entonces, dime cómo...
Ya busqué tantos caminos, más siempre al final tu allá estás...
No piense que no estoy luchando, pues en este mundo no existe una persona que luche más que yo...
Mi amor no existe tan gran deseo en mi vida, no existe...
En mis brazos, tus abrazos aún puedo sentir después de tanto tiempo...
¿Que hago yo para olvidarte? Necesito olvidarte luego o contigo quedarme, pues ya no puedo...
Tu distáncia ya no aguanto más... Mis ojos no puedo cerrar sin que tu imagen yo vea, así tan perto, tan viva...
En mi corazón sangra un rio de mi dolor, de mi ilusión...
Si refúgio no encuentro nas recordaciones del pasado, entonces te imagino, te tengo, solamente pensamientos...
Mi fantasía nadie puede quitar, ¿Usted és parte de mi locura, o de mi salud?
No sei... ¿Hasta cuándo viveré así? No puedo más saber, no quiero comprender, nada quiero...
Ana Maria
terça-feira, 12 de outubro de 2010
A Voz Que Canta
Desculpe-me entrar tanto assim na tua vida
A voz que canta em meu peito é que me rege a lida
Desculpe-me as vãs palavras ditas ao anoitecer
Ausentar-me de ti, o que mais queria, sei um dia vai acontecer
Desculpe-me as declarações fora de hora, sem razão
Você sabe que tudo isso faz parte da minha ilusão
Desculpe-me as amargas palavras um dia proferidas, pela dor de de uma alma ferida
Só sei dizer que é amor ainda, mas também sei da despedida
Desculpe-me não te deixar esquecer, sei que devo seguir
Mesmo que ao meu lado você não esteja, sempre tens que ir
Desculpe-me não poder te esquecer, não te entender
Todo caminho leva a um novo lugar pra se viver
Desculpe-me, então esse meu jeito sem jeito, minha reação
Tudo na vida tem um propósito, mas nem sempre possui uma explicação
Desculpe-me não cumprir minha promessa de logo ir embora
Todo amor que por ti guardei, meu bem não consigo jogar lá fora
Ana Maria
A voz que canta em meu peito é que me rege a lida
Desculpe-me as vãs palavras ditas ao anoitecer
Ausentar-me de ti, o que mais queria, sei um dia vai acontecer
Desculpe-me as declarações fora de hora, sem razão
Você sabe que tudo isso faz parte da minha ilusão
Desculpe-me as amargas palavras um dia proferidas, pela dor de de uma alma ferida
Só sei dizer que é amor ainda, mas também sei da despedida
Desculpe-me não te deixar esquecer, sei que devo seguir
Mesmo que ao meu lado você não esteja, sempre tens que ir
Desculpe-me não poder te esquecer, não te entender
Todo caminho leva a um novo lugar pra se viver
Desculpe-me, então esse meu jeito sem jeito, minha reação
Tudo na vida tem um propósito, mas nem sempre possui uma explicação
Desculpe-me não cumprir minha promessa de logo ir embora
Todo amor que por ti guardei, meu bem não consigo jogar lá fora
Ana Maria
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Eu e minha Solidão
Eu e minha solidão, minha solidão e eu seguimos
Já não importa saber quando nem como há de ser
Solidão na sala, no livro, no sonho, nas luzes acesas
Saio por aí e ela sempre me encontra, tentando achar
Eu e minha solidão, minha solidão e eu deixamos
Solidão faz questão de me lembrar que não posso ser
Me toma pela mão nem posso lutar, assim vou eu
Que farei eu? Se solidão é meu destino, meu rumo
Eu e minha solidão, minha solidão e eu passamos
Oh ingrata solidão! Por que meu dia amargas assim?
Solidão, solidão que me condenas a essa condição...
Quem és tu que sem permissão, assim me controlas?
Eu e minha solidão, minha solidão e eu sabemos
Minha casa não deveria ser tua morada, insípida, maldita
Solidão que assusta minhas lembranças escondidas
E ao fim do dia ficamos eu e minha solidão, no escuro quarto a cantar
Ana Maria
Já não importa saber quando nem como há de ser
Solidão na sala, no livro, no sonho, nas luzes acesas
Saio por aí e ela sempre me encontra, tentando achar
Eu e minha solidão, minha solidão e eu deixamos
Solidão faz questão de me lembrar que não posso ser
Me toma pela mão nem posso lutar, assim vou eu
Que farei eu? Se solidão é meu destino, meu rumo
Eu e minha solidão, minha solidão e eu passamos
Oh ingrata solidão! Por que meu dia amargas assim?
Solidão, solidão que me condenas a essa condição...
Quem és tu que sem permissão, assim me controlas?
Eu e minha solidão, minha solidão e eu sabemos
Minha casa não deveria ser tua morada, insípida, maldita
Solidão que assusta minhas lembranças escondidas
E ao fim do dia ficamos eu e minha solidão, no escuro quarto a cantar
Ana Maria
domingo, 10 de outubro de 2010
Meu Histórico Musical
Nos meu tempos de infância lá pelos anos 90 e pouco os ritmos sertanejo, pagode, internacional, entre outros... estavam em alta nessa época... Os sertanejos representados por Zezé de Camargo e Luciano, Chitãozinho e Xororó, entre outros... O pagode representado pela banda Raça Negra, entre outras bandas e cantores, já as internacionais tocava bastante Roxette, Air Supply, Simple Red, Bee Gees, Bonie Tyler, The Cranberries, Bon Jovi, entre outros, eu gostei durante muito tempo destes ritmos aliás, ainda gosto muito do que eu ouvia quando era criança, apesar de não ouví-los sempre. Com o passar do tempo foram surgindo novos ritmos. Tudo isso na minha fase pré-adolescente. Já na minha fase adolescente mais relax, eu passei a ouvir mais Axé também representado por Chiclete com Banana e outros. Sem esquecer do Pagode que não saía do meu rádio, entre outros, depois vieram o brega mas este ouvi pouco só no tempo que a banda Calypso estava em alta, depois fui gostando mais do Rock, tinham umas bandas de Rock que tocavam muito no início da minha adolescência, apesar de não lembrar o nome delas agora, tocavam um rock bem romântico bem legal, eu gostava. Agora, eu nunca gostei muito de Rock Metal a não ser algumas músicas românticas tem uma da banda Scorpions, só esta que recordo neste momento, acredito que tenham outras, mas não lembro o nome agora.
Quando comecei a fazer parte de uma igreja evangélica aprendi a gostar do ritmo gospel representado pelos cantores e bandas: Aline Barros, Fernanda Brum, Voices, Sérgio Lopes, Catedral, Novo Som, entre outros, ainda gosto muito.
Depois eu passei a ouvir novamente os ritmos de minha infância, isso já saindo da minha fase adolescente, (obs: adolescente não complicada kkkkkkkkk nunca fui) escutei pagode e brega, internacional e adiconando um novo: O forró estilizado representado pela banda Limão Com Mel e Magnificus, entre outras...
Depois de mais um tempo passei a ter mais contato com a MBP, muito bom aí vem muitos cantores e bandas que conheci e que aprendi a gostar mais: Marisa Monte, Adriana Calcanhotto, Gilberto Gil, Maria Rita, Paula Toller e Kid Abelha, Skank, Jota Quest, Engenheiros do Hawaií, Legião Urbana, Djavan, Milton Nascimento, entre outros... A lista é extensa...
Em minha fase quase atual, digamos a pouco tempo atrás eu precisava de ritmos mais alegres pra balançar o esqueleto kkkkkkkkkkkkkk e esquecer história looooooongaaaaaa(...)
Então eu comecei a entrar em contato também com outros ritmos como o Hip Hop, Pop, Dance, Eletrônica, Black Music entre outras... Aí seus representantes: Beyoncé, The Black Eyed Peas, Ne-Yo, Mariah Carey, entre outros... Hoje estou de volta na MPB e Ritmos dançantes um pouco de cada... Sim eu já ia esquecendo o Reggae também esteve presente na meu histórico, como ainda está até hoje, pouco mas está e o Rock que nunca saiu do meu rádio continua em alta...(Detalhes)... Ah! eu quase ia esquecendo do funk é hoje em dia eu não curto, mas já gostei no tempo de Claudinho e Buchecha era bem legal...
É esse meu histórico Musical....
sábado, 9 de outubro de 2010
Música: Xote Do Edifício Intérprete: Zeca Baleiro
Se você quiser te dou meu coração
Arranco ele do peito com canivete
Dói um pouco mais depois passa
Como tudo passa o trilho, o trem
Se você quiser só se você quiser
Te dou minha mão, meu pé
Uma perna um braço
Sem eles eu passo
Sem eles eu passo muito bem
A dor que me dói também conforta, dói
E pouco me importa, então
Morrer de amor
Morrer de amor
Morrer de amor
Morrer de amor não é difícil, não
Se atirar do edifício
Viver de amor é que é difícil, se atirar
Arranco ele do peito com canivete
Dói um pouco mais depois passa
Como tudo passa o trilho, o trem
Se você quiser só se você quiser
Te dou minha mão, meu pé
Uma perna um braço
Sem eles eu passo
Sem eles eu passo muito bem
A dor que me dói também conforta, dói
E pouco me importa, então
Morrer de amor
Morrer de amor
Morrer de amor
Morrer de amor não é difícil, não
Se atirar do edifício
Viver de amor é que é difícil, se atirar
Confidente
Confesso hoje eu queria bem mais que apenas... palavras
Eu queria de ti estar mais perto, viver esse sonho que me persegue
Sei e como sei do impossível deste desejo... O que farei então?
Minha vida anda tão complicada e conviver com essa ilusão é...
Confesso que em mim ainda reina esse amor sem sentido, descaminhado
Queria eu poder seguir onde vão os teus passos e deles fazer meu caminho
Ah! Se tu soubesses de tudo o que existe em mim, se tu soubesses...
Meu bem se soubesses tu o quanto necessito de ti, talvez pudesse ficar...
Confesso às vezes penso na possibilidade de um dia poder voltar...
Mas logo reconheço que tudo não passou de minha loucura momentânea...
Correm rios, mares e oceanos cada um no seu ritmo e no seu destino, são detalhes apenas...
Minha vida derrama-se, busca desaguar, libertar-se do caos em mim gerado, íngreme dia...
Confesso de meus olhos já correu toda a chuva e foi além do que eu poderia prever...
Na minha ida gastei bem mais que apenas uma estrada, deixei as pegadas, os rostos
Comigo seguiu tudo que poderia caber na minha mala, até os mais humildes segundos
Como pude tudo isso guardar? Mesmo que a vida inteira eu passe a pensar, nunca irei saber...
Queria poder abandonar-me a mim mesma, voar tão longe a ponto de não ser alcançada...
Esvaziar meu peito, esquecer, buscar um novo luar, sentir os jovens ventos a minha pele tocar...
Render-me ao calor dos novos braços, ou talvez apenas ir e penso eu já estar na hora, sim...
Confesso sim, eu confesso tua saudade já não me indomoda, tornou-se de mim uma parte, faz parte confesso
Ana Maria
Eu queria de ti estar mais perto, viver esse sonho que me persegue
Sei e como sei do impossível deste desejo... O que farei então?
Minha vida anda tão complicada e conviver com essa ilusão é...
Confesso que em mim ainda reina esse amor sem sentido, descaminhado
Queria eu poder seguir onde vão os teus passos e deles fazer meu caminho
Ah! Se tu soubesses de tudo o que existe em mim, se tu soubesses...
Meu bem se soubesses tu o quanto necessito de ti, talvez pudesse ficar...
Confesso às vezes penso na possibilidade de um dia poder voltar...
Mas logo reconheço que tudo não passou de minha loucura momentânea...
Correm rios, mares e oceanos cada um no seu ritmo e no seu destino, são detalhes apenas...
Minha vida derrama-se, busca desaguar, libertar-se do caos em mim gerado, íngreme dia...
Confesso de meus olhos já correu toda a chuva e foi além do que eu poderia prever...
Na minha ida gastei bem mais que apenas uma estrada, deixei as pegadas, os rostos
Comigo seguiu tudo que poderia caber na minha mala, até os mais humildes segundos
Como pude tudo isso guardar? Mesmo que a vida inteira eu passe a pensar, nunca irei saber...
Queria poder abandonar-me a mim mesma, voar tão longe a ponto de não ser alcançada...
Esvaziar meu peito, esquecer, buscar um novo luar, sentir os jovens ventos a minha pele tocar...
Render-me ao calor dos novos braços, ou talvez apenas ir e penso eu já estar na hora, sim...
Confesso sim, eu confesso tua saudade já não me indomoda, tornou-se de mim uma parte, faz parte confesso
Ana Maria
Cuidados Com a Saúde: Anemia (Geral)
A anemia, classificada como uma anomalia sanguínea, acomete a maioria da população, sendo a mais comum aquela causada, pela alimentação incorreta. Através do hemograma é que o médico pode diagnosticar a presença da anemia e aplicar o tratamento correto. Observação Importante: A anemia por mais simples e comum que possa parecer, precisa ser tratada, pois pode se agravar e ocasionar outras doenças. Atenção! Vamos saber mais a respeito!
Definição
Anemia: (do grego, an = privação, haima = sangue), É uma anomalia que se caracteriza pela diminuição da concentração de hemoglobina (pigmento que dá a cor aos glóbulos vermelhos (eritrócitos) e tem a função vital de transportar o oxigênio dos pulmões aos tecidos) dentro das hemácias, pela redução de hemácias no sangue. A anemia pode ser crônica ou aguda.
Tipos De Anemia
Anemia crônica: ocorre uma diminuição dos glóbulos vermelhos e hemoglobina, mas com o volume do sangue total normal. Com a falta de hemoglobina, ocorre um descoramento do sangue e consequentemente acarreta na falta de oxigênio de todos os tecidos e palidez do paciente.
Anemia aguda: ocorre uma perda súbita de sangue, o que é mais grave do que a falta de hemoglobina. Uma perda do volume sangüíneo de até 10% é tolerável, tendo em vista que este valor se iguala ao de uma doação de sangue, no entanto uma perda do volume sangüíneo de 11% a 20% causam tonturas, desmaios e hipotensão postural.
Já a perda acima de 20% acarreta taquicardia, extremidades frias, na palidez extrema e hipotensão, após isso ocorre choques. E quando a perda excede os 30% a pessoa sofrerá choque irreversível caso não se faça uma reposição imediata de líquidos intravenosos.
Classificação
A classificação da anemia de acordo com o tamanho das hemácias é:
Anemia microcítica: é causada pela deficiência de ferro, o que é decorrente do consumo de uma dieta ou absorção na qual a presença de ferro é insuficiente.
Anemia normocítica: ela pode ser causada pela perda de sangue aguda, por doença crônica, pela falha em produzir quantidade suficiente de células vermelhas e por certas deficiências hormonais.
Anemia macrocítica: sua causa pode ser pela deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico, devida à ingestão inadequada ou absorção insuficiente.
Diagnóstico
O diagnostico da anemia é feito através de um exame de sangue, onde se verifica a quantidade do nível de hemoglobina, se faz a contagem do sangue e verifica-se o tamanho das células vermelhas (o que é importante para saber a proveniência da anemia), etc.
Sintomas Comuns
Fraqueza, vertigem, astenia, palidez, fadiga, déficit de concentração, etc.
Tratamento
O tratamento irá variar, pois depende da gravidade e das causas.
Fonte de Pesquisa: http://www.brasilescola.com/doencas/anemia.htm
Definição
Anemia aguda: ocorre uma perda súbita de sangue, o que é mais grave do que a falta de hemoglobina. Uma perda do volume sangüíneo de até 10% é tolerável, tendo em vista que este valor se iguala ao de uma doação de sangue, no entanto uma perda do volume sangüíneo de 11% a 20% causam tonturas, desmaios e hipotensão postural.
Já a perda acima de 20% acarreta taquicardia, extremidades frias, na palidez extrema e hipotensão, após isso ocorre choques. E quando a perda excede os 30% a pessoa sofrerá choque irreversível caso não se faça uma reposição imediata de líquidos intravenosos.
Classificação
A classificação da anemia de acordo com o tamanho das hemácias é:
Anemia normocítica: ela pode ser causada pela perda de sangue aguda, por doença crônica, pela falha em produzir quantidade suficiente de células vermelhas e por certas deficiências hormonais.
Diagnóstico
O diagnostico da anemia é feito através de um exame de sangue, onde se verifica a quantidade do nível de hemoglobina, se faz a contagem do sangue e verifica-se o tamanho das células vermelhas (o que é importante para saber a proveniência da anemia), etc.
Sintomas Comuns
Fraqueza, vertigem, astenia, palidez, fadiga, déficit de concentração, etc.
Tratamento
O tratamento irá variar, pois depende da gravidade e das causas.
Fonte de Pesquisa: http://www.brasilescola.com/doencas/anemia.htm
A Lua Encélado de Saturno e seu Oceano
Gravidade e Rotação Irregular Podem Explicar Oceano de Encélado
Localizada nos confins gelados do Sistema Solar, a lua Encélado, de Saturno, deveria estar totalmente congelada. Com uma temperatura de -198º C, a superfície da lua realmente está tomada pelo gelo, mas ainda assim o astro dá sinais de conter água em estado líquido.
Diferentemente de Europa, uma lua de Júpiter com cerca de 3.000 km de diâmetro, Encélado é pequena demais, com apenas 750 km, para que seu interior tenha preservado calor suficiente para sustentar um oceano subterrâneo. Mas, em 2005, a sonda Cassini, da Nasa, descobriu uma gigantesca pluma de água emitida por rachaduras no polo sul da lua, indicando a presença de um reservatório de água sob o gelo.
A análise da pluma revelou que a água é salgada, o que indica que o reservatório é amplo, talvez até mesmo um oceano global abaixo da superfície. Cientistas estimam, a partir dos dados da Cassini, que o aquecimento no polo sul equivale á liberação contínua de 13 bilhões de watts.
para explicar o calor misterioso, alguns cientistas propõem uma associação entre radiação e aquecimento por maré. Se, durante sua formação, Encélado agregou grandes quantidades de rocha com materiais radioativos, calor suficiente poderia estar sendo gerado pelo decaimento desses elementos.
No entanto, em luas pequenas como Encélado o reservatório de material radioativo não costuma ter massa suficiente para produzir calor significativo por muito tempo. Esse fato levou pesquisadores a considerar a hipótese de aquecimento por maré. O efeito, causado pela gravidade de Saturno, é semelhante ao que provoca as marés nos oceanos da Terra, causados pela gravidade da Lua.
No caso, a variação na atração de Saturno, à medida em que Encélado se aproxima ou se afasta do planeta, em sua órbita levemente oval, deforma a lua, gerando calor por fricção no interior do astro.
Essas marés gravitacionais também causam as rachaduras em certas partes da superfície. O estresse gravitacional pode abrir e fechar as lacunas, enquanto faz com que suas bordas entrem em atrito e se aqueçam.
Para testar a teoria do aquecimento por maré, a equipe da Cassini fez um mapa dos estresses gravitacionais na crosta gelada da lua e o comparou a um mapa das zonas quentes. Os pesquisadores esperavam uma sobreposição dos dois.
'No entanto, eles não batem exatamente', disse, em nota, o pesquisador Terry Hurford, do Centro de Voo Espacial Goddard da Nasa. 'Por exemplo, na fissura chamada Damascus Sulcus, a área que experimenta a maior quantidade de movimento fica a cerca de 50 km da zona de maior temperatura'.
Hurford e sua equipe acreditam que a discrepância pode ser resolvida se a taxa de rotação da lua não for uniforme, e se ela oscilar um pouco enquanto gira. Essa oscilação, ou 'libração', é quase imperceptível. De acordo com os dados da Cassini, não pode ser maior que 2º.
Uma simulação de computador determinou que as áreas de grande estresse se alinham com as de maior temperatura numa faixa de libração que vai de 0,75º a 2º.
Fonte De Pesquisa: http://estadao.br.msn.com/ciencia/artigo.aspx?cp-documentid=25879189
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Fábula?
Ando me sentindo meio só, metade sem jeito, meio sem meio
Minha voz, meu pecado, grito até que seja silêncio o que se possa ouvir, me odeio
As ruas passam e rápido se vão os passos que me querem levar
O outro lado me seduz, me convence que logo logo tenho que a mim buscar
Sigo tentando esquecer esse maldito pensamento que me invade sem permissão
Será que depois de todo julgamento, minha sentença ainda terá perdão?
Pra que? Me pergunto pra que me incomodar assim com você e em saber...
Cê ta aí numa melhor que eu, pra que replantar você no meu jardim sem você querer?
Eu já deixei de crer nessa fábula a quem chamam amor, pra mim é hipocrisia, não é pra mim
Os casais a minha frente de mãos dadas, olho, penso sei que sempre acaba é assim
E mais uma vez eu penso que não é pra mim não sonho, nem espero que um dia aconteça
Todos os "amores" que de mim se aproximam logo arranjam um jeito de ir nessa e... desapareça
Pra que ter esperanças, criar o que não existe, sofrer, se sei que tudo isso vai ficar...
No passado que é a moradia deles... Perdidos no tempo e no espaço, apenas... Pra que amar?
Não quero que me destruam o jardim que tantos dias passo, cuidando, regando...
Pra que ficar com essa saudade que não passa, de alguém que nunca terei?
E se foi como o vento que viaja os quatro cantos da terra, pra que te amar?
Meu coração já não quer mais se ferir... Os pedaços se unem aos poucos, pra que pensar?
Pra que ter alguém do meu lado se sei que não poderei? Se sei que se vão mesmo que eu queira que fiquem...
Não adianta sei que as mãos dadas um dia irão separar-se cada um em sua direção, um com quem outro sem
E eu que ando buscando as coisas erradas de forma tão errada... É automático, é impensado...
Não faz sentido... O que dirão de mim, ao saber que não creio no amor a dois?
Nem me interessa mais, digam o que quiser... Só quero seguir o caminho melhor pra mim...
Já não dá pra pensar em alguém que nem lembra de mim, vou feliz enquanto seja assim....
Ana Maria
Minha voz, meu pecado, grito até que seja silêncio o que se possa ouvir, me odeio
As ruas passam e rápido se vão os passos que me querem levar
O outro lado me seduz, me convence que logo logo tenho que a mim buscar
Sigo tentando esquecer esse maldito pensamento que me invade sem permissão
Será que depois de todo julgamento, minha sentença ainda terá perdão?
Pra que? Me pergunto pra que me incomodar assim com você e em saber...
Cê ta aí numa melhor que eu, pra que replantar você no meu jardim sem você querer?
Eu já deixei de crer nessa fábula a quem chamam amor, pra mim é hipocrisia, não é pra mim
Os casais a minha frente de mãos dadas, olho, penso sei que sempre acaba é assim
E mais uma vez eu penso que não é pra mim não sonho, nem espero que um dia aconteça
Todos os "amores" que de mim se aproximam logo arranjam um jeito de ir nessa e... desapareça
Pra que ter esperanças, criar o que não existe, sofrer, se sei que tudo isso vai ficar...
No passado que é a moradia deles... Perdidos no tempo e no espaço, apenas... Pra que amar?
Não quero que me destruam o jardim que tantos dias passo, cuidando, regando...
Pra que ficar com essa saudade que não passa, de alguém que nunca terei?
E se foi como o vento que viaja os quatro cantos da terra, pra que te amar?
Meu coração já não quer mais se ferir... Os pedaços se unem aos poucos, pra que pensar?
Pra que ter alguém do meu lado se sei que não poderei? Se sei que se vão mesmo que eu queira que fiquem...
Não adianta sei que as mãos dadas um dia irão separar-se cada um em sua direção, um com quem outro sem
E eu que ando buscando as coisas erradas de forma tão errada... É automático, é impensado...
Não faz sentido... O que dirão de mim, ao saber que não creio no amor a dois?
Nem me interessa mais, digam o que quiser... Só quero seguir o caminho melhor pra mim...
Já não dá pra pensar em alguém que nem lembra de mim, vou feliz enquanto seja assim....
Ana Maria
Você
Pensar me ti é conforto pra minha alma cansada
Tua voz é melodia suave aos meus ouvidos, me embala
Estar ao teu lado traz-me paz, a saúde de meu coração
Tocar teu rosto suavemente, dá-me certeza de que não sonho apenas
Beijar-te justifica todo o silêncio e desejo
Te abraçar é esquecer do mundo e construir o nosso universo
De mãos dadas sinto nossa união cada vez mais firme
Estar com você me felicita cada sonho contigo
Amar-te faz-me cada dia alguém melhor
Me faz crer que os amores por mais imperfeitos que sejam
Podem se realizar, podem existir pra mim e já não são mentiras
Quero fazer de cada momento inesquecível, antes que termine o dia
E terminando o dia poderá, então tudo já não ser verdade, fim
Meu medo segue se cumprindo dia após dia lentamente...
Não quero que vá embora, e se fores não voltes atrás, não olhe...
Que a vida não espera a chuva passar nem o fruto amadurecer para continuar...
Ana Maria
Tua voz é melodia suave aos meus ouvidos, me embala
Estar ao teu lado traz-me paz, a saúde de meu coração
Tocar teu rosto suavemente, dá-me certeza de que não sonho apenas
Beijar-te justifica todo o silêncio e desejo
Te abraçar é esquecer do mundo e construir o nosso universo
De mãos dadas sinto nossa união cada vez mais firme
Estar com você me felicita cada sonho contigo
Amar-te faz-me cada dia alguém melhor
Me faz crer que os amores por mais imperfeitos que sejam
Podem se realizar, podem existir pra mim e já não são mentiras
Quero fazer de cada momento inesquecível, antes que termine o dia
E terminando o dia poderá, então tudo já não ser verdade, fim
Meu medo segue se cumprindo dia após dia lentamente...
Não quero que vá embora, e se fores não voltes atrás, não olhe...
Que a vida não espera a chuva passar nem o fruto amadurecer para continuar...
Ana Maria
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Longe... Passado...
Como dormir se a madrugada me remete as intensas lembranças, sem explicação nem solução?
Pensamentos vem e vão não me querem abandonar me fazem lembrar o que deveria estar longe...
E sei que está longe... Mas já não aguardo tua vinda, teu vento, tua vida agora é bem...
Não se preocupe estarei melhor, assim que o novo dia nascer e me trouxer de volta...
Às vezes me vejo cair no teu mundo como a chuva a molhar os campos...
Mas se a chuva cai intensamente em repetidas vezes, a colheita se estraga...
Tudo o que é demais atrapalha, faz mal e não há proveito algum nisso...
Já não há espaço, espero encontrar o que perdi, mas será que eu perdi ou nunca tive?
É a vida vai me levar pra um novo destino, talvez quem sabe daqui a pouco...
As escolhas nem sempre são fáceis, mas quero ir ver bem de perto...
Nem sempre o coração torna-se indolor na distância, no tempo, ou longe dos olhos...
Eu já não sonho mais, não posso alcançar, batalha perdida, luz apagada...
Quem sabe um dia você enxergue mais longe, me veja ou talvez não seja bem assim...
Quem sabe um dia, esperarei por você e escutarei as minhas palavras, tuas palavras, só palavras
A correnteza do silêncio a mim, parece ser uma boa ideia assim, talvez minha ida seja melhor...
Nada mais incerto do que o que se foi, um dia há de ser melhor assim creio eu... melhor eu ir andando...
Ana Maria
Pensamentos vem e vão não me querem abandonar me fazem lembrar o que deveria estar longe...
E sei que está longe... Mas já não aguardo tua vinda, teu vento, tua vida agora é bem...
Não se preocupe estarei melhor, assim que o novo dia nascer e me trouxer de volta...
Às vezes me vejo cair no teu mundo como a chuva a molhar os campos...
Mas se a chuva cai intensamente em repetidas vezes, a colheita se estraga...
Tudo o que é demais atrapalha, faz mal e não há proveito algum nisso...
Já não há espaço, espero encontrar o que perdi, mas será que eu perdi ou nunca tive?
É a vida vai me levar pra um novo destino, talvez quem sabe daqui a pouco...
As escolhas nem sempre são fáceis, mas quero ir ver bem de perto...
Nem sempre o coração torna-se indolor na distância, no tempo, ou longe dos olhos...
Eu já não sonho mais, não posso alcançar, batalha perdida, luz apagada...
Quem sabe um dia você enxergue mais longe, me veja ou talvez não seja bem assim...
Quem sabe um dia, esperarei por você e escutarei as minhas palavras, tuas palavras, só palavras
A correnteza do silêncio a mim, parece ser uma boa ideia assim, talvez minha ida seja melhor...
Nada mais incerto do que o que se foi, um dia há de ser melhor assim creio eu... melhor eu ir andando...
Ana Maria
terça-feira, 5 de outubro de 2010
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
domingo, 3 de outubro de 2010
Historiando ( Episódio de hoje: Lucas, Juliane e o fim)
O relógio bate exatamente 22:30, ele prepara-se para dormir. Antes, levanta-se e vai em direção a cozinha, é aí que ouve as primeiras batidas em sua porta. Por um momento, pensou em não atender, pois quem seria a uma horas dessas? Mas, logo voltou atrás pensando na possibilidade de ser alguém precisando de ajuda.
Dirige-se até a porta e ao abrí-la, assusta-se com a presença que contemplava a sua frente, ficou parado alguns segundos ali, olhando sem ter palavras a dizer.
Foi quando ela rompeu o silêncio e o susto e disse-lhe:
- Perdoe-me vir assim sem avisar, a essa hora e eu sabia que não devia vir aqui, sei de tantas impossibilidades, mas eu não sabia o que fazer, desculpe-me.
Ele ainda um tanto surpreso lhe diz com voz calma:
- Entra, eu acho que vai chover, está tarde não é bom ficarmos aqui fora.
- Ainda não entendi o que houve e o que faz aqui, a essa hora, confesso que estou surpreso, eu não esperava.
- Você não deveria estar em casa não é?
- Devia sim, eu devia fazer tantas coisas ou não fazer. Parece loucura e é loucura eu ter vindo aqui, sem saber se estaria acompanhado, se estaria, desculpe mais uma vez, mas creio que se te avisasse, não me permitiria vir.
- Então, diga-me o que faz aqui? O que aconteceu?
- Acho que nem preciso dizer, está tão claro e tu podes ver em meus olhos. Eu realmente não sabia o que fazer para controlar, precisava te ver... Eu sei de todas as impossibilidades, como eu já te disse antes.
- Juliane, você sabe que... A gente já falou sobre isso... Eu já te falei que não dá mais, estou compromissado agora... Não tínhamos combinado a não falar mais sobre isso e pensei que tivesse em outra, já superado e eu gostaria realmente que você estivesse iniciado um novo realcionamento. Achei que...
- Desculpe, mas eu nem te perguntei...
- Como é que você está?
- Eu to bem Ane. E você?
- Eu estou de acordo com o que a vida me proporciona, bem na medida do possível.
- Ane, já faz tanto tempo que eu não a via, você está diferente...
- Eu estou mais velha, querido.
- Não, não falo de idade, está mais bonita
- Obrigada, já eu acho que você continua o mesmo.
Ela então, sorriu um doce sorriso como sempre fez.
- Sabe Lucas, nada mudou até hoje, meus pensamentos são os mesmos, desde o dia não sei qual que me apaixonei por você e...
- Ane, eu nem sei o que dizer.
- É eu também não e além de não saber o que falar eu nem sei o que fazer, então...
- Diga-me lindo o que farei com tudo isso agora? Se tanto tempo depois nada mudou, como posso crer que amanhã mudará?
- Olha Ane, eu sinto muito não correspondê-la como merece, tenho muitas culpas nesse cartótio, sei das noites tristes e dos dias longos, mas sei também que um cara melhor que eu vai te ocupar este espaço que eu deixei... Basta você ter um poquinho mais de paciência, você vai encontrá-lo, tenho certeza. Eu quero teu bem.
- Não sei, não tenho tanta esperança mais, nem sei se ainda tenho esperanças, mas é assim.
- Acho que não poderei mais acreditar que um dia exista amor pra mim, não sei se ainda tenho essa capacidade...
- Tem sim só está confusa é fase, passa. Quando conhecer pessoas novas vai ver que era só uma fase. Eu não sou o mais indicado pra ti dizer isso, uma vez que causei a tua descrença, espero eu que seja momentânea, espero que me perdoe, mas também espero que viva...
Desta vez ela colocou-se em silêncio e sentia tudo descontrolar-se, queria matar aquilo que dentro dela a sufocava e a sua mente embaralhava, perturbava-se, o chão faltava-lhe...
- Ane, sei que nada que eu disser vai mudar nada aí dentro, mas eu sinceramente espero vê-la bem e ver-me não te faz bem é visível na tua fisionomia, acho que vir aqui não foi uma boa ideia.
- Você tem uma ideia melhor pra esquecer Lucas?
- Como esquecerei se da minha mente não sai e no meu coração está enraizado. Me diga como farei pra esquecer teu sorriso, teu jeito, os momentos, tudo o que aconteceu entre nós e o que não ocorreu, a ilusão que me assola os sonhos e me arrebata os pensamentos... Como farei Lucas?
- Juliane, você precisa tentar, tem que viver vá buscar seus outros sonhos, crie novas expectativas, eu já disse não sou o mais indicado a dizer-te isso, mas quero vê-la bem, certo? Não se entristeça, viva, se divirta, saia, faça as coisas que você gosta, tente gostar de outras pessoas, hein? Ainda somos amigos...
O silêncio mais uma vez aconteceu entre eles e de cabeça baixa, movimentos de impaciência, o coração gritando, batendo tão forte que a fazia ofegante e algumas lágrimas caíam. Abraçou-o por um momento sem que esperasse, não solucionava sua aflição...
- Ane, largue-me um momento... Tome um pouco de água, tente acalmar-se. Vai passar, sei que é difícil e sei muito bem dos seus sentimentos revolvendo-se no seu peito e de como sozinha os tenta controlar e se estás aqui é por que realmente não suporta. Você é linda, forte e muito sincera, é uma mulher que muitos gostariam de ter ao lado, mas infelizmente conosco não deu certo.
- Muitos gostariam de ter-me ao lado? Bobagem sua. Quantos? Não vejo nenhum, não vejo ninguém querendo estar ao meu lado, muito menos esses muitos que você diz.
- Tem sim você que não os enxerga, fechou-se em um único relacionamento e machucou-se demais, abra o teu coração, tente enxergar as novas possubilidades.
- Não há possibilidades Lucas, o que houve de errado? O que eu fiz de errado? Você nunca quis tentar. E a resposta que me dás sempre tão vazia, sempre diz que não deu, me aponta qualidades e se eu tenho tantos adjetivos por que você está com ela?
- Sempre disse que gostava tanto de mim, então o que houve com você e com o que dizia sentir?
- Passou Ane, foi paixão, atração coisa de momento, mas se foi é assim, a vida é assim mas eu levo os bons momentos comigo, não houve erros.
- Passou? Tão simples assim, não me parece justo, moço.
- Não há justo nem injusto é a vida simplesmente, Ane.
- Ta bem chega eu vou indo, escutei bastante.
- Você ta morando onde Ane?
- Hoje eu moro só aqui perto, mas não tão perto, preciso pegar um ônibus.
- Bem são 12:25, acredito que não conseguirás pegar um ônibus a essa hora.
- Tudo bem eu pego um táxi.
- Certo, mas o ponto mais próximo de táxi daqui é lá na praça e tem que andar um pouco, não é justo que eu a deixe ir sozinha é arriscado e dificilmente encontrarás um táxi disponível a essa hora.
- Durma aqui mesmo, tenho dois quartos, não me importo em ceder um, na geladeira tem água, comida, se quiser fique a vontade...
- Ta bem eu aceito. Amanhã cedo eu vou embora.
- Certo, deixa eu te mostrar o quarto disponível. É este fique a vontade, a casa é tua.
- Obrigada Lucas e desculpe mais uma vez.
- Tudo bem Juliane.
- Olha mais uma coisa eu já entendi tudo, não se preocupe.
Daí todo o diálogo se encerra e até amanhacer, a visita remexe os pensamentos de Lucas por um instante se viu confuso e um pouco triste por vê-la assim e nada mais poder fazer. Mas logo, convenceu-se de que tinha realmente tomado a melhor decisão.
O dia enfim amanhece e os dois se olham pela última vez, cada um indo pro seu lado e o fim segue com apenas um abraço e um beijo e um adeus permanente.
Dirige-se até a porta e ao abrí-la, assusta-se com a presença que contemplava a sua frente, ficou parado alguns segundos ali, olhando sem ter palavras a dizer.
Foi quando ela rompeu o silêncio e o susto e disse-lhe:
- Perdoe-me vir assim sem avisar, a essa hora e eu sabia que não devia vir aqui, sei de tantas impossibilidades, mas eu não sabia o que fazer, desculpe-me.
Ele ainda um tanto surpreso lhe diz com voz calma:
- Entra, eu acho que vai chover, está tarde não é bom ficarmos aqui fora.
- Ainda não entendi o que houve e o que faz aqui, a essa hora, confesso que estou surpreso, eu não esperava.
- Você não deveria estar em casa não é?
- Devia sim, eu devia fazer tantas coisas ou não fazer. Parece loucura e é loucura eu ter vindo aqui, sem saber se estaria acompanhado, se estaria, desculpe mais uma vez, mas creio que se te avisasse, não me permitiria vir.
- Então, diga-me o que faz aqui? O que aconteceu?
- Acho que nem preciso dizer, está tão claro e tu podes ver em meus olhos. Eu realmente não sabia o que fazer para controlar, precisava te ver... Eu sei de todas as impossibilidades, como eu já te disse antes.
- Juliane, você sabe que... A gente já falou sobre isso... Eu já te falei que não dá mais, estou compromissado agora... Não tínhamos combinado a não falar mais sobre isso e pensei que tivesse em outra, já superado e eu gostaria realmente que você estivesse iniciado um novo realcionamento. Achei que...
- Desculpe, mas eu nem te perguntei...
- Como é que você está?
- Eu to bem Ane. E você?
- Eu estou de acordo com o que a vida me proporciona, bem na medida do possível.
- Ane, já faz tanto tempo que eu não a via, você está diferente...
- Eu estou mais velha, querido.
- Não, não falo de idade, está mais bonita
- Obrigada, já eu acho que você continua o mesmo.
Ela então, sorriu um doce sorriso como sempre fez.
- Sabe Lucas, nada mudou até hoje, meus pensamentos são os mesmos, desde o dia não sei qual que me apaixonei por você e...
- Ane, eu nem sei o que dizer.
- É eu também não e além de não saber o que falar eu nem sei o que fazer, então...
- Diga-me lindo o que farei com tudo isso agora? Se tanto tempo depois nada mudou, como posso crer que amanhã mudará?
- Olha Ane, eu sinto muito não correspondê-la como merece, tenho muitas culpas nesse cartótio, sei das noites tristes e dos dias longos, mas sei também que um cara melhor que eu vai te ocupar este espaço que eu deixei... Basta você ter um poquinho mais de paciência, você vai encontrá-lo, tenho certeza. Eu quero teu bem.
- Não sei, não tenho tanta esperança mais, nem sei se ainda tenho esperanças, mas é assim.
- Acho que não poderei mais acreditar que um dia exista amor pra mim, não sei se ainda tenho essa capacidade...
- Tem sim só está confusa é fase, passa. Quando conhecer pessoas novas vai ver que era só uma fase. Eu não sou o mais indicado pra ti dizer isso, uma vez que causei a tua descrença, espero eu que seja momentânea, espero que me perdoe, mas também espero que viva...
Desta vez ela colocou-se em silêncio e sentia tudo descontrolar-se, queria matar aquilo que dentro dela a sufocava e a sua mente embaralhava, perturbava-se, o chão faltava-lhe...
- Ane, sei que nada que eu disser vai mudar nada aí dentro, mas eu sinceramente espero vê-la bem e ver-me não te faz bem é visível na tua fisionomia, acho que vir aqui não foi uma boa ideia.
- Você tem uma ideia melhor pra esquecer Lucas?
- Como esquecerei se da minha mente não sai e no meu coração está enraizado. Me diga como farei pra esquecer teu sorriso, teu jeito, os momentos, tudo o que aconteceu entre nós e o que não ocorreu, a ilusão que me assola os sonhos e me arrebata os pensamentos... Como farei Lucas?
- Juliane, você precisa tentar, tem que viver vá buscar seus outros sonhos, crie novas expectativas, eu já disse não sou o mais indicado a dizer-te isso, mas quero vê-la bem, certo? Não se entristeça, viva, se divirta, saia, faça as coisas que você gosta, tente gostar de outras pessoas, hein? Ainda somos amigos...
O silêncio mais uma vez aconteceu entre eles e de cabeça baixa, movimentos de impaciência, o coração gritando, batendo tão forte que a fazia ofegante e algumas lágrimas caíam. Abraçou-o por um momento sem que esperasse, não solucionava sua aflição...
- Ane, largue-me um momento... Tome um pouco de água, tente acalmar-se. Vai passar, sei que é difícil e sei muito bem dos seus sentimentos revolvendo-se no seu peito e de como sozinha os tenta controlar e se estás aqui é por que realmente não suporta. Você é linda, forte e muito sincera, é uma mulher que muitos gostariam de ter ao lado, mas infelizmente conosco não deu certo.
- Muitos gostariam de ter-me ao lado? Bobagem sua. Quantos? Não vejo nenhum, não vejo ninguém querendo estar ao meu lado, muito menos esses muitos que você diz.
- Tem sim você que não os enxerga, fechou-se em um único relacionamento e machucou-se demais, abra o teu coração, tente enxergar as novas possubilidades.
- Não há possibilidades Lucas, o que houve de errado? O que eu fiz de errado? Você nunca quis tentar. E a resposta que me dás sempre tão vazia, sempre diz que não deu, me aponta qualidades e se eu tenho tantos adjetivos por que você está com ela?
- Sempre disse que gostava tanto de mim, então o que houve com você e com o que dizia sentir?
- Passou Ane, foi paixão, atração coisa de momento, mas se foi é assim, a vida é assim mas eu levo os bons momentos comigo, não houve erros.
- Passou? Tão simples assim, não me parece justo, moço.
- Não há justo nem injusto é a vida simplesmente, Ane.
- Ta bem chega eu vou indo, escutei bastante.
- Você ta morando onde Ane?
- Hoje eu moro só aqui perto, mas não tão perto, preciso pegar um ônibus.
- Bem são 12:25, acredito que não conseguirás pegar um ônibus a essa hora.
- Tudo bem eu pego um táxi.
- Certo, mas o ponto mais próximo de táxi daqui é lá na praça e tem que andar um pouco, não é justo que eu a deixe ir sozinha é arriscado e dificilmente encontrarás um táxi disponível a essa hora.
- Durma aqui mesmo, tenho dois quartos, não me importo em ceder um, na geladeira tem água, comida, se quiser fique a vontade...
- Ta bem eu aceito. Amanhã cedo eu vou embora.
- Certo, deixa eu te mostrar o quarto disponível. É este fique a vontade, a casa é tua.
- Obrigada Lucas e desculpe mais uma vez.
- Tudo bem Juliane.
- Olha mais uma coisa eu já entendi tudo, não se preocupe.
Daí todo o diálogo se encerra e até amanhacer, a visita remexe os pensamentos de Lucas por um instante se viu confuso e um pouco triste por vê-la assim e nada mais poder fazer. Mas logo, convenceu-se de que tinha realmente tomado a melhor decisão.
O dia enfim amanhece e os dois se olham pela última vez, cada um indo pro seu lado e o fim segue com apenas um abraço e um beijo e um adeus permanente.
Historiando (Apresentação)
Em historiando escreverei aqui, umas curtas histórias, geralmente possuidoras de apenas um capítulo, baseadas em situações que vi acontecer, que vivi, ou que inventei mesmo. Então, vamos ler a primeira história de hoje, bem-vindos!!!
sábado, 2 de outubro de 2010
Música: Cara Valente Intérprete: Maria Rita
Não, ele não vai mais dobrar
Pode até se acostumar
Ele vai viver sozinho
Desaprendeu a dividir
Foi escolher o mal-me-quer
Entre o amor de uma mulher
E as certezas do caminho
Ele não pôde se entregar
E agora vai ter de pagar com o coração
Olha lá, ele não é feliz
Sempre diz
Que é do tipo cara valente
Mas, veja só
A gente sabe
Esse humor é coisa de um rapaz
Que sem ter proteção
Foi se esconder atrás
Da cara de vilão
Então, não faz assim, rapaz
Não bota esse cartaz
A gente não cai, não
Ê! Ê!
Ele não é de nada
Oiá!!!
Essa cara amarrada
É só
Um jeito de viver na pior
Ê! Ê!
Ele não é de nada
Oiá!!!
Essa cara amarrada
É só
Um jeito de viver nesse mundo de mágoas
Pode até se acostumar
Ele vai viver sozinho
Desaprendeu a dividir
Foi escolher o mal-me-quer
Entre o amor de uma mulher
E as certezas do caminho
Ele não pôde se entregar
E agora vai ter de pagar com o coração
Olha lá, ele não é feliz
Sempre diz
Que é do tipo cara valente
Mas, veja só
A gente sabe
Esse humor é coisa de um rapaz
Que sem ter proteção
Foi se esconder atrás
Da cara de vilão
Então, não faz assim, rapaz
Não bota esse cartaz
A gente não cai, não
Ê! Ê!
Ele não é de nada
Oiá!!!
Essa cara amarrada
É só
Um jeito de viver na pior
Ê! Ê!
Ele não é de nada
Oiá!!!
Essa cara amarrada
É só
Um jeito de viver nesse mundo de mágoas
Crer ou Não Crer?
E se eu te disser que não acredito no amor a dois, o que me dirás tu?
Me acusarás de ser insensível, cruel ou covarde?
Poderás tu me acusar? Diga-me então, vale a pena?
Pois pra mim já não vale, é perda de tempo, é perda
E se eu te disser que não acredito na veracidade das palavras doces, o que me dirás tu?
Me acusarás tu de ser insensata, amarga, infeliz?
Poderás tu acusar-me de tal coisa? Diga-me, vale?
Pois pra mim já não mais interessa, é falta do que dizer, é falta
E se eu te disser que não acredito nos amores que criei, o que me dirás tu?
Me acusarás de ser ruim, louca ou esquisita?
Poderás tu me acusar? Diga-me, então vale a pena?
Pois pra mim já não importa, é ilusão apenas, é ilusão
E se eu te disser que não acredito nos beijos dados ao fim da tarde, o que me dirás tu?
Me acusarás tu de ser desleal, feia ou deprimida?
Poderás tu acusar-me de tal coisa, querido? Diga-me, vale?
Pois pra mim já não é mais emocionante, é pernicioso demais, é pernicioso
E se eu te disser que não, eu não acredito nesse meio amor que em oferecem, o que me dirás tu?
De que me acusarás agora? Milhões de adjetivos passeiam em tua mente, eu sei
Condenar-me-as tu a solidão intensa, permante e sem solução?
Pois pra mim não tem mais jeito, não mais, é desperdício, é impossível
Ana Maria
Me acusarás de ser insensível, cruel ou covarde?
Poderás tu me acusar? Diga-me então, vale a pena?
Pois pra mim já não vale, é perda de tempo, é perda
E se eu te disser que não acredito na veracidade das palavras doces, o que me dirás tu?
Me acusarás tu de ser insensata, amarga, infeliz?
Poderás tu acusar-me de tal coisa? Diga-me, vale?
Pois pra mim já não mais interessa, é falta do que dizer, é falta
E se eu te disser que não acredito nos amores que criei, o que me dirás tu?
Me acusarás de ser ruim, louca ou esquisita?
Poderás tu me acusar? Diga-me, então vale a pena?
Pois pra mim já não importa, é ilusão apenas, é ilusão
E se eu te disser que não acredito nos beijos dados ao fim da tarde, o que me dirás tu?
Me acusarás tu de ser desleal, feia ou deprimida?
Poderás tu acusar-me de tal coisa, querido? Diga-me, vale?
Pois pra mim já não é mais emocionante, é pernicioso demais, é pernicioso
E se eu te disser que não, eu não acredito nesse meio amor que em oferecem, o que me dirás tu?
De que me acusarás agora? Milhões de adjetivos passeiam em tua mente, eu sei
Condenar-me-as tu a solidão intensa, permante e sem solução?
Pois pra mim não tem mais jeito, não mais, é desperdício, é impossível
Ana Maria
Brincadeira
De você, o vulto, a vida, vegetação valiosa, valsante
Da foto, a falta, o fato de frustrar o feito
Da dor, a direção, o direito de desaparecer
Do sol, a seca, a serpente seduz os sensatos
Do amor, a armadura, a alma amadurece
Do beijo, beleza, balanço de um barco à beira
Do ganho, o gasto, o gosto no galho da ganância
Do lindo, a luz, o laço do luto lenitivo
Da mudança, o mundo, o maior medo
Do nada, ninguém naufraga na noção
Do peixe, a peça, o peso, as pessoas pensando
Do entusiasmo, o embora, a emergência da emoção
Da justiça, o joio, a jornada, jus ao júbilo
Do orvalho, olhar, oceano obstinado a ocupar
Da rua, rios, roupas, rimas, rainhas ridículas
Da compra, a conta, o conto chato começa
Ana Maria
Da foto, a falta, o fato de frustrar o feito
Da dor, a direção, o direito de desaparecer
Do sol, a seca, a serpente seduz os sensatos
Do amor, a armadura, a alma amadurece
Do beijo, beleza, balanço de um barco à beira
Do ganho, o gasto, o gosto no galho da ganância
Do lindo, a luz, o laço do luto lenitivo
Da mudança, o mundo, o maior medo
Do nada, ninguém naufraga na noção
Do peixe, a peça, o peso, as pessoas pensando
Do entusiasmo, o embora, a emergência da emoção
Da justiça, o joio, a jornada, jus ao júbilo
Do orvalho, olhar, oceano obstinado a ocupar
Da rua, rios, roupas, rimas, rainhas ridículas
Da compra, a conta, o conto chato começa
Ana Maria
Música: Nossa Canção Intérprete: Vanessa Da Mata
Olha aqui, preste atenção
Essa é a nossa canção
Vou cantá-la seja onde for
Pra nunca esquecer o nosso amor, o nosso amor
Veja bem foi você a razão e o porquê
De nascer essa canção assim
Pois você é o amor
Que existe em mim
Você partiu e me deixou
Nunca mais você voltou
Pra me tirar da solidão
E até você voltar
Meu bem eu vou cantar
Essa nossa canção
Essa é a nossa canção
Vou cantá-la seja onde for
Pra nunca esquecer o nosso amor, o nosso amor
Veja bem foi você a razão e o porquê
De nascer essa canção assim
Pois você é o amor
Que existe em mim
Você partiu e me deixou
Nunca mais você voltou
Pra me tirar da solidão
E até você voltar
Meu bem eu vou cantar
Essa nossa canção
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Mais Uma Vez Passado
Foi tanto que eu tentei e ninguém sabe quanto
Tudo que fiz nem sempre foi certo, nem sempre foi bom, meio louco enquanto...
Você ia por aí na velocidade de um coração pulsante em busca do teu mundo
Sabe, eu nunca soube o que fazer, sem limites dentro de mim ele crescia, crescia... fundo
Te procurei na esperança de ajudar-me, aliviar-me, conter-me
Mas muito pouco se pôde fazer, meus sentidos... arrebatou-me
Eu tive quer fugir e fui tão longe o suficiente pra logo, conseguir voltar
Como a ti amei meu bem, tenho a certeza que não mais poderei amar
Eu cogitava todos os dias sobre o que fazer com tudo o que sobrou
Demorou um pouco, briguei comigo mesma pra entender que de fato acabou
Se alguma lágrima ainda cair ao lembrar-me, passará logo eu sei
Um pouco mais de paciência querido, no tempo certo seguirei
Acho que já encontrei o caminho certo pra onde vão amores perdidos
No tempo e no espaço pra sempre, eles estarão contidos
Só não sei consertar o que do passado ficou em mim, gravado
Meu lugar é esse na distância e no pensamento do meu tormento silenciado
Ana Maria
Tudo que fiz nem sempre foi certo, nem sempre foi bom, meio louco enquanto...
Você ia por aí na velocidade de um coração pulsante em busca do teu mundo
Sabe, eu nunca soube o que fazer, sem limites dentro de mim ele crescia, crescia... fundo
Te procurei na esperança de ajudar-me, aliviar-me, conter-me
Mas muito pouco se pôde fazer, meus sentidos... arrebatou-me
Eu tive quer fugir e fui tão longe o suficiente pra logo, conseguir voltar
Como a ti amei meu bem, tenho a certeza que não mais poderei amar
Eu cogitava todos os dias sobre o que fazer com tudo o que sobrou
Demorou um pouco, briguei comigo mesma pra entender que de fato acabou
Se alguma lágrima ainda cair ao lembrar-me, passará logo eu sei
Um pouco mais de paciência querido, no tempo certo seguirei
Acho que já encontrei o caminho certo pra onde vão amores perdidos
No tempo e no espaço pra sempre, eles estarão contidos
Só não sei consertar o que do passado ficou em mim, gravado
Meu lugar é esse na distância e no pensamento do meu tormento silenciado
Ana Maria
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