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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Não me Enfeitiçam

Tanta coisa se passa em minha mente cada coisa!, que cada dia é como um grão
Logo, penso na minha vida, essa minha vida cheia de isso e isso talvez seja vão, melhor dizer não
Negar, apagar, ajustar, imaginar, calar, abandonar, usar, ligar, parar... realizar? E por que rejeitar?
Então, uma luz apenas não fui suficiente pra me fazer enxergar, depois de gastá-las ao máximo decidi ajeitar

Eu não vou mais acreditar como antes inda fazia, dar meus créditos e ficar com os débitos apenas
As palavras bonitas não me enfeitiçam, nem me embriagam, não me tragam, nem me consolam, dilemas e centenas
Eu quero mesmo é esquecer, sair pelas ruas, ouvir o som dos meus sonhos, a melodia de uma vida
E como antes já havia dito não desejo desejar estes tantos desejos desejados dia após dia eu quero uma despedida

E quem liga se eu não proferir as palavras mágicas que excedem o bem o mal e o que sobrar?
Acredito que não será você a atirar a primeira pedra quando eu te der as costas, ou você vai atirar?
Sei não melhor não confiar em você, no paraíso a cobra utilizou de todas a sua astúcia e alienou bem mais que um ou dois
Não quero promessas que não se cumpram, eu nem quero promessas, nem quero sonhos que deixam marcas no meu sangue, e depois?

Caio numa realidade tão exposta e viva que percorre a minha mente e não me deixa sentir as consequências de uma dor
E onde é que acho? Quem é que pode me vender um antídoto pra passado e pensamento, momento e resquícios de antigo amor?
E no que me tornei então? Estou tão indiferente aos olhos, aos sorrisos, as vozes me dizendo não, não me proíbam, não me acompanhem, não me toquem, não me julguem
E se eu não quiser te dar minha mão, o que é que tem? Me deixe ir, que o avião parte às dez, ao meu lado, no meu universo não cabe você, nem ninguém

Ana Maria

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