A obesidade a cada dia está aumentando em índices alarmantes, quando se pensa, ou, se fala em obesidade, logo se faz uma associação com a alimentação incorreta a base de alimentos muito gordurosos. A verdade é que a obesidade nem sempre está ligada a alimentação, em muitos casos a pessoa engorda por deficiências hormonais. Como é o caso de quem possui o hipotireoidismo.
Podemos dizer que a obesidade é um mal da época moderna. Como podemos observar, o cotidiano de pessoas obesas não é nada fácil, na hora de pegar o ônibus, os assentos não são adequados, comprar roupas é complicado e trabalhoso pois a maioria das roupas não são feitas pra pessoas acima do peso, as gozações abalam o estado psicológico, a autoconfiança, causando depressão, ansiedade, trantorno do pânico entre outros distúrbios psicológicos, sem falar no cansaço ao andar.
Doenças como: a hipertensão, o diabetes, doenças do coração, dos rins, do pulmão, entre outras. Estas doenças prejudicam a qualidade de vida do obeso e consequentemente reduz a expectativa de vida do mesmo e se houver um quadro de tabagismo o problema se agrava ainda mais. Vale salientar que ao perceber um aumento de peso, não faça dietas loucas, procure um médico especializado que irá indicar o tratamento correto a ser seguido.
Vamos saber um pouco mais.
Introdução
Já se foi o tempo em que comer muito era sinônimo de saúde e vitalidade. Uma pesquisa realizada recentemente pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, apontam a desregulada alimentação e a falta de exercícios físicos como os principais vilões do aumento dos índices de obesidade de muitos brasileiros.
A obesidade pode ser resultado de vários fatores, podendo trazer conseqüências irreversíveis à saúde e à vida social de muita gente. Problemas imunológicos, hormonais, renais, neurológicas, dentre tantos outros, acabam tornado-se personagens iminentes na rotina de um indivíduo obeso. Sem entender como proceder, o ‘gordinho’ acaba sendo vítima de pressões, que o levam a recorrer a promessas de emagrecimento rápido e sem grandes esforços.
Segundo dados da Vigitel 2009, que analisa o perfil da alimentação do brasileiro e o hábito de fazer atividade física, a obesidade e os índices de sobrepeso vêm atingindo cada vez mais crianças e jovens no Brasil. A educação alimentar e a prática constante de exercícios físicos ainda são considerados por muitos especialistas da área como os esforços mais eficientes na luta contra a balança.
Estatísticas
O Ministério da Saúde, por meio da Vigitel, divulgou recentemente que o índice de sobrepeso e obesidade dos brasileiros aumentou significativamente nos últimos quatro anos. Foram entrevistadas aproximadamente 54 mil pessoas adultas em todos os Estados no Brasil, dentre as quais 51% dos homens e 42,6% das mulheres, estavam acima do peso adequado.
A pesquisa ainda divulga dados dos indicadores do excesso de peso e da proporção de obesidade nas capitais brasileiras, e revela que a situação ainda é preocupante. Em Aracaju, o percentual de adultos com excesso de peso chegou a 47,4% dos entrevistados. Atrelado a esses índices, também foi constatado que no Estado, apenas 33,2% dos adultos consomem frutas e hortaliças cinco ou mais dias por semana, contribuindo para a falta de uma alimentação nutritiva e adequada.
Alimentação Equilibrada
A falta de uma educação alimentar é um dos fatores que mais influenciam na elevação dos casos de sobrepeso e obesidade na sociedade. Frituras, alimentos fast-foods, refrigerantes, por exemplo, ainda estão inseridos dentro dos hábitos alimentares de muitos brasileiros, trazendo sérios riscos à saúde. Aliada a isso, o sedentarismo acaba por iniciar o ciclo de possíveis complicações que o obeso poderá sofrer.
De acordo com a nutricionista da Diretoria da Vigilância Sanitária, Silvina Aquino, o ser humano precisa manter um adequado sistema de alimentação em toda a sua rotina diária. “Para se ter uma dieta equilibrada, a gente deve seguir um padrão de alimentação que possua no mínimo, 15% de proteínas, 60% de hidrocarnatos e outros tantos nutrientes, que constituem uma eficiente base alimentar que nos mantêm protegidos e saudáveis”, explica.
Alimentos ricos em gorduras, carboidratos, fibras, cálcio e outros minerais, ainda contribuem de forma significativa para a manutenção de uma saúde equilibrada, baseada nas vantagens de uma educação alimentar. “É preciso que se realize uma alimentação bem variada e balanceada, oferecendo todos os nutrientes que se precisa durante o dia”, aponta a nutricionista.
IMC
O Índice de Massa Corpórea (IMC) ainda é o primeiro recurso utilizado por muitos médicos na identificação de um suposto excesso de peso. O método é realizado dividindo o peso (em kg) pelo quadrado da altura (em metros), de pessoas entre 20 e 60 anos. Se o resultado for:
- menor que 18,5 = abaixo do peso ideal;
- de 18,5 a 24,99 = o peso está adequado;
- de 25 a 29,99 = considera-se que há um sobrepeso;
- maior que 30 = obesidade
Segundo o endocrinologista, Dr. Paulo Marcelo Sobral, esse procedimento possibilita uma maior rapidez no diagnóstico de um paciente, além de agilizar outros procedimentos que possivelmente precisem ser realizados. “Esse cálculo funciona como uma base para identificarmos de forma mais rápida se o paciente poderá necessitar de medidas mais complexas como a cirurgia de redução de estômago”, explica. Além do cálculo do IMC, exames como a Bioimpedância, também são medidas que identificam a taxa de gordura corporal e seu possível excesso.
Exercícios Físicos
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Não só exercícios físicos, mas as atividades rotineiras também contribuem na regulação do peso e no bem-estar de todos. “Algumas pesquisas indicam que pessoas que tem cachorro em casa, por exemplo, têm menos chances de adquirir peso do que as que não têm”, explica o médico. Isso porque, só a pequena ação de levar o animal para passear na rua, já possibilita que a pessoa exerça algum tipo de movimentação.
Atividades aeróbicas, como caminhadas de 10 minutos, por exemplo, são indicados para manter esses exercícios diários. Outro problema referente à obesidade está relacionado com o chamado ‘efeito rebote’. “Isso acontece, quando um paciente é indicado a tomar alguma medicação para a redução do peso, mas acaba deixando de tomá-la, crendo que seu problema já está resolvido. Posteriormente, o paciente pode voltar engordar mais do que pesava”.
Ansiedade e depressão, também são fatores que podem levar a casos de compulsão alimentar. “A pessoa acaba depositando toda a expectativa com algo, ou todo um desânimo causado por problemas pessoais na comida”, esclarece o Dr. Paulo. Ele ainda aponta que pessoas acima dos 30 anos, têm mais facilidade para engordar. Isso advém, pela diminuição das atividades metabólicas que acontecem a partir desse período.
“A genética pode criar uma pré-disposição para o aumento de peso, mas havendo a prática constante de exercícios físicos e, principalmente uma alimentação equilibrada, poderá se identificar uma considerável diminuição do excesso de peso de muita gente”, afirma o médico. Essas medidas preventivas atuam a fim de evitar futuros problemas com a obesidade e a favor de uma vida saudável.
Fonte de pesquisa: http://www.infonet.com.br/saude/ler.asp?id=100681&titulo=especial
Há também o site da ABESO (Asssociação Brasileira Para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica): www.abeso.org.br
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