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terça-feira, 1 de março de 2011

Minha rota, minhas viagens

A rota do meu coração vai em direção do teu céu, traz-me esse amor assim de repente
Tudo começa a mudar, tudo passa a girar, eu lembro, sim, o passado não é tão distante
Mais uma vez, pego caneta e papel, escrevo tudo que eu queria, tudo o que eu queria dizer
Tudo o que eu queria delicadamente jogar pro alto, jogar na tua caixa de correspondências

Vou cobrar, aquilo que acredito ser meu por inteiro direito, eu vou te cobrar
Não nasci pra levar desaforo, nem nada que sobra pra minha casa, não
Minha mala é de ouro e de prata devidamente polida e impecavelmente arrumada
A qualquer hora posso dar partida nesse trem ou quem sabe nessa porta, sempre deixo entreaberta

Eu não esqueci de nenhum detalhe, não esqueci os personagens que criei, não deixei os compromissos
O caminho está cheio de minhas novas rosas, banhadas de orvalho e luz que nunca irá se apagar
Eu quero ir onde o destino vai me levar, seguir os raios de sol dessa nova manhã, sem saudade nem remorso
Estou bem certo dos lugares a mim pertencentes, sim, eu os possuirem, eu encontrarei o que procuro

Minha mala já ta pronta há muito tempo, eu já disse outrora, nem sei se volto, a guerra ta declarada
O tempo jamais vai esperar por mim, meu relógio corre rápido, mas não sairei de mim, nem do meu horizonte
Não desistirei de meus sonhos loucos, loucos ou não loucos? Ah! já não importa mais saber
Um sonho só vale a pena se atravessa o travesseiro e o sono, mas nem sempre vale a pena atravessá-los realidade afora

Ana Maria

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