Outono, folhas caem ao chão são levadas pelo vento
Meu coração pulsando forte, saudade nesse momento
Na mente lembranças, no coração o amor inserido
Com vento, o frio me toma o corpo, perco o sentido
Apanho uma rosa, tão linda, tão sozinha
Um espinho me fere a mão, sua história igual a minha
Ela me diz que nas coisas mais lindas podemos nos machucar
E que o meu dever é viver e nunca, nunca parar
Sigo caminhando, em meus lábios habita uma canção
De olhos fechado a Deus direciono uma oração
A vida é mesmo tão maravilhosa e surpreendente
Como um dia de sol interceptado pela grossa chuva intermitente
Eu amo esta liberdade, um novo sentido de viver
A leveza da alma perante tanto amor a esquecer
Deixo agora que me encontre esse jovem etéreo dia
E que me inunde o peito essa imortal alegria
Ana Maria
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